domingo, 28 de dezembro de 2014

UFSM rumo a 9³ Bienal da UNE no Rio de Janeiro

É com muita alegria que o DCE-UFSM convida @s estudantes de todos os campis de nossa universidade para embarcar no busão rumo a 9³ Bienal da UNE, de 1 a 6 de fevereiro, no Rio de Janeiro.

Criada em 1999, a Bienal já é tradicional no calendário do movimento estudantil brasileiro e representa hoje a principal vitrine para os estudantes mostrarem o que está sendo produzido dentro das universidades do país. O festival é voltado para a cultura, mas abrange também ciência, tecnologia, esporte e outras áreas.

O tema desta edição será “#VozesdoBrasil” e faz um convite à reflexão sobre a linguagem no Brasil. São esperados mais de 10 mil estudantes de todas as partes do país para celebrar a diversidade cultural produzida dentro e fora das universidades brasileiras.

As inscrições tem o valor de R$60  até o dia 18 de janeiro de 2015. Após esta data, o valor da inscrição será de R$ 120. Ao pagar a taxa, o participante terá direito a participar de todas as atividades do evento, shows, debates, oficinas, apresentações culturais e outras atrações da programação. Além disso, a inscrição contempla alojamento e o transporte até o local das atividades. Lembrando que a alimentação não está inclusa. Estão isentos das taxas os estudantes cotistas.

Será priorizado as vagas no ônibus da universidade para os estudantes que tiverem trabalhos aprovados na Bienal e dos representantes de entidades estudantis, bem como será respeitado um mínimo de estudantes por cada campus da UFSM. O ônibus sairá de Santa Maria no dia 29 de janeiro a noite, passando pelo CESNORS. Os horários serão combinados e encaminhados via e-mail à todos/as.

https://www.youtube.com/watch?v=TpjlZkuMdIM

Preencha o formulário do ônibus: https://docs.google.com/forms/d/1aoizOxzjsL3VUsv479mDp-IqN-EPdAJPm09iGNUlSyQ/viewform

Após a confirmação da vaga, inscreva-se em:
http://www.bienaldaune.org.br/

DCE UFSM - Gestão - É tempo de avançar!  

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Discussão sobre o sistema de ingresso na UFSM retorna ao CEPE nesta sexta-feira

O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE) da UFSM, no dia 22 de maio deste ano,  aprovou os 50% de cotas para estudantes de escolas públicas bem como o sistema de ingresso  a partir do Sistema de Seleção Unificado (SiSU), extinguindo, dessa forma o processo de seleção vigente.

Cabe recordar que antes mesmo dessa aprovação, que se torna um marco na instituição, o DCE realizou diversas discussões nas escolas públicas junto a 8ª Coordenadoria Regional de Educação sobre cotas e o modelo de acesso às universidade públicas. A UFSM, representada pela reitoria, também realizou diversas discussões internas e uma Audiência Pública sobre o tema.

Apesar disso, uma decisão judicial movimentada pela União Santamariensse do Estudantes (USE) e pelos setores comerciais de Santa Maria, que exploram a movimentação econômica que o evento "vestibular” gera à cidade, fez com que a decisão do CEPE fosse anulada para 2014, passando por cima da autonomia universitária. O argumentado utilizado para a anulação da decisão do Conselho foi baseado no princípio da segurança jurídica, ou seja, disse o magistrado que os alunos que se preparavam para ingressar na universidade não esperavam a mudança ‘repentina’ e que tal mudança não podia acontecer da forma que aconteceu por não trazer segurança aos futuros candidatos.

Outro ponto substancial tratado pelo juiz foi o de falta de discussões suficientes sobre o SiSU e o momento tardio em que ocorreu a decisão do CEPE. Diante disso, no final do mês de novembro e início do mês de dezembro de 2014, a UFSM retornou com um ciclo de debates a respeito do SiSU em todos os campi da universidade e em algumas escolas públicas de Santa Maria, a fim de legitimar a decisão tomada pelo CEPE ainda em maio.

Entretanto, em sua decisão, o excelentíssimo juiz parece desconsiderar que aquele processo fora movimentado única e exclusivamente pelos setores econômicos da cidade de Santa Maria. Mesmo tendo declarado que a única parte legítima para o processo era a USE, o fez de forma obscura. Ignora também que o que ocorreu na UFSM não é um processo isolado e tampouco desconexo da realidade. Em nosso estado, hoje, das sete universidades federais que existem, somente a UFRGS e a nossa mantém o vestibular como método de ingresso.

Deste modo, na próxima sexta-feira (19/12), o processo de adesão integral ao SiSU irá passar novamente para apreciação do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão. O qual espera-se que , diante de todas as discussões já realizadas e com um prazo razoável para assegurar a preparação dos estudantes para a prova do ENEM, aprove a adesão ao SiSU a partir de 2015, ficando ainda 20% dos totais das vagas para o ingresso em 2015 e 2016 do Processo Seletivo que já encontra-se em andamento. 


Acreditamos que com toda a mobilização e discussão a respeito do sistema de ingresso ocorrido neste ano, não há mais motivos para uma nova interferência precipitada do judiciário. Frente a isso, reafirmamos enquanto Diretório Central dos Estudantes o compromisso com a luta por uma educação pública de qualidade e a necessidade de democratização do acesso e permanência dos jovens à universidade pública e gratuita. 

DCE UFSM - Gestão É Tempo de Avançar 

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Vem aí o 5º. Universidade Fora do Armário


UFSM PARA ALÉM DO ARCO-ÍRIS: DIFERENTES DESAFIOS PARA A POPULAÇÃO LGBT

De 10 a 15 de novembro de 2014, nos campi da UFSM. 

Inscrições: http://dceufsm.blogspot.com.br/p/blog-page_4.html

O Universidade Fora do Armário (UFA) é um evento acadêmico e cultural que promove discussão e conscientização sobre a diversidade sexual dentro da UFSM e em diálogo com outros setores da sociedade. O evento é gratuito e confere certificado ao final.

Esta é a 5ª edição do UFA na UFSM, e a organização é do Diretório Central dos Estudantes e do Coletivo Voe! de diversidade sexual, com apoio da UFSM.




Abaixo a programação já confirmada, que está sujeita a alterações.

=== Programação ===

◘ Segunda-feira (10/11)

18h - Auditório da Química, prédio 18 (campus)
Abertura Oficial

Mesa de abertura: "O debate sobre a população LGBT na esfera jurídica"
- Bernadete Santos (Unifra)
- Sadi Machado (Fadisma/MPF)

◘ Terça-feira (11/11)

15h - Sala Cláudio Mussói, prédio 42 (campus)
Roda de conversa: "Assédio e violência contra pessoas LGBT em ambientes educacionais"
- Felipe Pereira (Alternativa Pré-Vestibular Popular)
- Luiz Henrique (Coletivo Voe!)
- Prof. Luiz Carlos (Escola Olavo Bilac)

18h - Sala Cláudio Mussói, prédio 42 (campus)
Mesa: "(In)Visibilidade lésbica na sociedade e no cotidiano"
- Laura Fabrício (Unifra)
- Sariana Lima (Levante Popular)
- Carolina Bonoto (Coletivo Voe!)

◘ Quarta-feira (12/11)

15h - Auditório do CCS, prédio 26 (campus)
Mesa: "Desafios na área da saúde no atendimento ao público LGBT"
- Marta Souza (Unifra)
- Ana Belizário (Levante Popular)
- Geferson Pelegrini (Coletivo Sou SUS)

◘ Quinta-feira (13/11)

15h - Audimax, prédio 16 (campus)
Roda de conversa: "Grupos e coletivos que pautam a diversidade sexual em Santa Maria"
- Coordenação: DCE e Coletivo Voe!

19h - Auditório Antiga Reitoria (centro)
Cine Debate: Exibição do filme "Hoje Eu Quero Voltar Sozinho" (Brasil, 2014)

◘ Sexta-feira (14/11)

10h - Audimax, prédio 16 (campus)
Roda de conversa: "A população LGBT dentro da Constituinte da UFSM".
- Coordenação: DCE e Coletivo Voe!

11h - Audimax, prédio 16 (campus)
Conferência: "O nome social e os direitos da população trans nos espaços acadêmicos"
- Marina Reidel (SJDH/RS e UFRGS)

13h30min - Audimax, prédio 16 (campus)
Mesa: "Sexta-feira da diversidade: Visibilidades das homossexualidades e suas interseccionalidades"
- Verônica (Alojamento SM)
- Célio Golin (Nuances)
- Nei D'Ogum (Coletivo Voe!)
- Alisson Machado (jornalista)

20h - Havanas (centro), Rua Araújo Viana, 150.
FESTA: "PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA GAYZISTA"
Entrada: R$ 5,00

◘ Sábado (15/11)

15h30min - DCE (centro)
Curtas do CTISM: "Machismo e homofobia: a visão de estudantes expressa na produção de curtas"
- Curtas: "Machismo não existe" e "Felicidade Clandestina"
- Coordenação: Felipe Pereira (Alternativa Pré-Vestibular Popular) e Marcelo Rauber (Coletivo Voe!)

17h - Largo do Planetário (campus)
PINK NIC
- Comes e bebes,
socialização e atividades de lazer.

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Conselho de Entidades de Base dia 30 de outubro

UNIÃO NACIONAL DOS ESTUDANTES
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
UNIÃO ESTADUAL DOS ESTUDANTES LIVRE - DR JUCA
DIRETORIO CENTRAL DOS ESTUDANTES

Santa Maria, 27 de outubro de 2014.
Convocatória


O Diretório Central dos Estudantes - Gestão É Tempo de Avançar - convoca os Diretórios Acadêmicos e Diretorias das Casas do Estudante à participar do Conselho de Entidades de Base a ser realizado na próxima quinta-feira, dia 30, às 19hs no auditório do DCE, localizado na Rua Professor Braga, 79.


Pautas:
- Informes;
- Bolsas Formação
- Eleições do DCE




Atenciosamente

DCE UFSM - Gestão É Tempo de Avançar

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Que UFSM nós queremos? Debate nesta quinta-feira, dia 16


A partir deste ano se encaminha um processo de reformulação do estatuto da Universidade Federal de Santa Maria, a ser concluído em 2015, no Congresso Estatuinte*.

Sabemos que, para além da mudança nas normas, o que se segue a isso é uma transformação na Universidade como um todo, afetando a nossa formação profissional. 

O DCE convida a todas e todos para discutir e construir este novo estatuto para a Universidade Federal de Santa Maria, de modo que sejamos, enquanto estudantes, sujeitos participantes da reflexão e construção do papel social desta instituição.

O estatuto é a norma geral da universidade e estabelece:

- Como são definidas as estruturas dos cursos e os regimes didáticos;

- Como o reitor, diretores de centro, chefes de departamento e coordenadores de curso são escolhidos;

- Como são compostos os conselhos superiores universitários.

Defendemos uma universidade democrática, aonde os estudantes tenha voz e vez. O processo de Estatuinte Universitária é uma possibilidade para isso, entretanto, nossa participação enquanto estudantes é fundamental. 

Por isso, discuta, participe, afinal, que UFSM nós queremos? 

*Congresso Estatuinte: instância máxima para criação de um novo estatuto. Para além disso, defendemos um Congresso Estatuinte Paritário, em que cada segmento (estudantes, professores e técnicos administrativos) tem o mesmo poder de decisão.



Conselho de Entidades de Base nesta quarta-feira, dia 15

UNIÃO NACIONAL DOS ESTUDANTES
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
UNIÃO ESTADUAL DOS ESTUDANTES LIVRE - DR JUCA
DIRETORIO CENTRAL DOS ESTUDANTES

Santa Maria, 13 de outubro de 2014.
Convocatória


O Diretório Central dos Estudantes - Gestão É Tempo de Avançar - convoca os diretórios acadêmicos e diretorias das Casas do Estudante à participar do Conselho de Entidades de Base a ser realizado na próxima quarta-feira, dia 15 de outubro, às 18hs na União Universitária, em cima do Restaurante Universitário I, no campus.

Pautas:

- Informes;
- Composição da mesa diretora;
- Encontro de Mulheres Estudantes;
- Universidade Fora do Armário;




Atenciosamente

DCE UFSM - Gestão É Tempo de Avançar

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

MANIFESTO SOBRE O TRANCAMENTO DA REITORIA





Nós, estudantes da UFSM, estamos fechando a entrada da reitoria para garantir a nossa autonomia como moradores da Casa do Estudante. O processo de ocupação do prédio se deu a partir da nova resolução de moradia, aprovada na reunião do Conselho Universitário (CONSU) do dia 26/09. A resolução do Conselho significa um retrocesso por ir contra a autogestão dos estudantes, conquistada em um processo de lutas que já dura quatro décadas, além de burocratizar ainda mais o acesso a Casa.

Historicamente, a reitoria não se posta do lado dos estudantes quando estes reivindicam os seus direitos. Assim, decidimos coletivamente pelo trancamento total, entendendo-o como uma crucial forma de pressão política para que a nossa demanda seja atendida. Pelo fato de já termos construído e apresentado uma proposta de resolução que já foi ignorada na fatídica reunião do CONSU, temos poucas garantias que as nossas demandas sejam atendidas na nova reunião do Conselho, que ocorrerá nesta sexta-feira, dia 10. Apesar disso, sabemos de sua necessidade e permitiremos a entrada dos Conselheiros para que ela ocorra, por ser o único espaço que legitima a revogação.

Esta resolução que motiva a nossa ocupação (e consequentemente o trancamento do prédio) apresenta três pontos que atacam a nós, estudantes:

1 – O edital específico para acessar a Casa do Estudante, que poderá levar até noventa dias para ser aberto, o que dificulta ainda mais o processo de entrada de novos moradores.

2 – A criação do Conselho de Moradia, que dá poderes abusivos à Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (PRAE), ferindo a autonomia de gestão das vagas das Casas.

3 – A incumbência dada ao Conselho de realizar as trocas internas, bem como as confirmações de vagas. Se as confirmações não acontecerem no prazo estipulado, o morador será imediatamente expulso. Além de mais lento, o processo ficará menos humano.

Trazemos também a pauta da construção da Moradia Indígena, direito étnico que deve ser garantido na construção das ações afirmativas. Diferente das outras Casas, a Moradia Indígena possui dinâmicas e estruturas específicas. Para que essas demandas sejam atendidas, se faz necessária a construção de um núcleo organizativo autônomo, onde estes estudantes possam deliberar por si próprios em suas representações. Por isso, abriremos espaço para que uma reunião, acordada entre o reitor e os estudantes indígenas nos momentos iniciais da ocupação, seja realizada dentro da reitoria.

Nós moradores da Casa do Estudante, filhos de trabalhadores e trabalhadoras, sabemos que a Casa representa a nossa permanência na Universidade, uma necessidade, um lar que nos acolhe nesta importante fase da nossa vida. Isto não é um favor, é nada menos do que a obrigação da Universidade de garantir esse direito essencial. Um lugar para morar enquanto se estuda não é pedir muito. Moradia não se adia. Precisamos dela, autônoma e democrática, agora. Se isso demorar um segundo a mais, seguiremos ocupando, trancando. Lutando para garantir o fundamental direito de morar.

Revogação já!

*Manifesto redigido coletivamente pelo grupo de ocupação

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Nota de apoio à ocupação, das entidades de base do Campus FW!


Desde o dia 07 de outubro o movimento estudantil da UFSM juntamente com os estudantes encontra-se unido no prédio da Reitoria, em defesa da melhoria da assistência estudantil da Universidade Federal de Santa Maria e consequentemente a revogação da nova resolução de moradia estudantil, a qual foi aprovada sem consenso do principal coletivo de estudantes.
Documento esse que tem a finalidade de solucionar alguns problemas que ha tempos vem ocorrendo no quesito da moradia estudantil, da necessidade da regularização e de reformas nas resoluções da UFSM que até então atendiam demandas antigas. Porém, a resolução aprovada acaba por prejudicar em muitos aspectos os moradores do campus Sede e não contempla as especificidades dos campi descentralizados.
Com o conhecimento que a UFSM é referência em assistência estudantil no Brasil e que a aprovação dessa resolução apresentará um retrocesso, além da negação de décadas de luta em prol dos estudantes. Portanto, os diretórios acadêmicos, a direção da CEU IV e o Diretório Central dos Estudantes do Campus Frederico Westphalen (CESNORS) apoiamos a ocupação da reitoria com intuito de revogar a nova resolução, entendendo que assistência estudantil é um direito e que deve ser pautado principalmente pelos usuários, garantindo acesso a todxs na universidade.

OCUPAÇÃO DO GABINETE DO REITOR - CEB TRANSFERIDO PARA A PRÓXIMA SEMANA



O DCE UFSM convoca a todos e todas estudantes a se somarem ao processo de ocupação da reitoria aonde os moradores das casas do estudante lutam pela revogação da nova resolução de mordia aprovada no dia 26 de setembro. 

A resolução aprovada foi uma proposta da gestão da UFSM, que tira a autonomia das direções das casas do estudante, bem como burocratiza e dificulta ainda mais o acesso a moradia estudantil.
É neste sentido que ao longo do mês de setembro foram realizadas assembleias na CEU 2 e reuniões nos blocos, onde o DCE esteve presente no sentido de acompanhar a construção de uma resolução que esteja de acordo com os interesses dos estudantes que moram nas CEU’s.

Tendo em vista que a centralidade desta ocupação é a pauta da moradia, transferimos o CEB para a próxima quarta-feira (15/10) às 18h no hall da União Universitária. Ainda assim, reforçamos a convocação a todos os Diretórios Acadêmicos para que se somem a esse processo de luta. 

Ressaltamos a importância de que as entidades de base do movimento estudantil da UFSM contribuam no processo de mobilização dos estudantes para a ocupação passando em salas, lançando moções de apoio a ocupação, e pela revogação da resolução da moradia e propondo ações que possam fazer este processo de luta crescer e se fortalecer.

É tempo de avançar na UFSM e nas CEU's! 

Moradia não se adia!

DCE UFSM - Gestão É Tempo de Avançar


terça-feira, 7 de outubro de 2014

Seminário Interdisciplinar de Saúde neste final de semana na UFSM


O Seminário Interdisciplinar de Saúde tem como proposta, historicamente, contrapor um modelo bio-médico, ainda predominante, que se mostra insuficiente por não tratar integralmente os seres humanos. 

Dessa forma, a interdisciplinaridade, fundamento do SUS, permeia todas as rodas de debate desse seminário, por se acreditar que é a alternativa adequada encontrada às falhas apresentadas, o que não anula as formas de poder que todo saber comporta, mas as torna complementares, com viés não proprietário do saber.

Neste ano, 2014, a formação profissional na área da saúde é tema central nesse encontro de estudantes: não só da área da saúde, mas todos que sentem, sabem, reconhecem a saúde como assunto trans-inter-multidisciplinar. Por isso, o Seminário tem como tema: "De onde viemos, onde estamos, para onde vamos? Formação Profissional em destaque". 

A discussão é pertinente devido ao passado com olhar demasiadamente cientificista, apenas à doença, e nossa formação ter sido projetada a esse modelo: estamos em um processo de humanização, de entendimento integral, compreendendo as condições sócio-históricas e sócio-ambientais. A partir disso nos perguntamos: para onde vamos e como nossa formação profissional será compreendida por esse cenário?

Todos e todas acadêmicos da UFSM, bem como de outras universidades, usuários e profissionais são convidados a participar deste evento que é organizado pelo DCE, conjuntamente aos Diretórios Acadêmicos do Centro de Ciências da Saúde e do Centro de Ciências Sociais e Humanas e Coletivo de Saúde de Santa Maria, SOU SUS.

As inscrições serão gratuitas e podem ser realizadas preenchendo o formulário em:





segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Conselho de Entidades de Base nesta quinta-feira

UNIÃO NACIONAL DOS ESTUDANTES
UNIÃO ESTADUAL DOS ESTUDANTES LIVRE – DR. JUCA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
DIRETÓRIO CENTRAL DOS ESTUDANTES
GESTÃO É TEMPO DE AVANÇAR

Convocatória


Conselho de Entidades de Base


É com grande satisfação que convocamos os Centros e Diretórios Acadêmicos e as Direções das Casas do Estudante da UFSM para o Conselho de Entidades de Base(CEB) a ser realizado no dia 09 de outubro,quinta-feira, às 18:00 na União Universitária em cima do Restaurante Universitário 1.



Pautas: 

- Informes gerais
- Assistência estudantil - nova resolução de moradia das CEU's
- Encontro de Mulheres Estudantes da UFSM
-Universidade Fora do Armário


Atenciosamente,


DCE UFSM - Gestão É Tempo de Avançar

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Nova resolução de moradia é aprovada na UFSM mesmo contra a vontade estudantil

Nesta última Sexta, 26/09 foi aprovada no Conselho Universitário - CONSU, com maioria absoluta de votos a nova Resolução que regulamenta a Moradia da UFSM e substitui a 004/2008.

O DCE pegou vistas do processo para apresentar uma nova proposta, por isso foram chamadas reuniões e Assembleia Geral na CEU 2. Foi organizada uma comissão com representantes do DCE, da Diretoria da CEU 2 e moradores da União, 34 e demais blocos, que organizou uma nova proposta. 


Esta proposta abarcava 3 principais mudanças: a não existência de edital para entrar nas moradias; autonomia das Diretorias no controle de vagas garantindo um processo transparente; a opção dos adolescentes de 16 e 17 anos de morarem na União e na CEU 2.


Destes 3, somente aprovamos o que se refere aos adolescentes! Sendo aprovadas a existência de um edital e o controle de vagas ficar praticamente a cargo da PRAE!

Consideramos um retrocesso histórico, pois há mais de 30 anos a autonomia na gestão das vagas esteve sob responsabilidade das Diretorias das CEUs, garantindo um processo participativo e transparente! 

Não podemos deixar que isto aconteça! Devemos nos mobilizar para barrar esta resolução!

Por isso, o DCE UFSM - Gestão É tempo de Avançar - conjuntamente a Diretoria da CEU II convoca à todos e todas estudantes a participarem do ATO CONTRA ESTA NOVA RESOLUÇÃO na próxima terça-feira, concentração ao meio dia em frente ao RU ao lado da CEU II.

Moradia não se adia!

A nossa luta é todo dia, por saúde, lazer e moradia!


domingo, 21 de setembro de 2014

DCE e DAESA convocam demais entidades estudantis para discutir o Ciência Sem Fronteiras

UNIÃO NACIONAL DOS ESTUDANTES
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
UNIAO ESTADUAL DOS ESTUDANTES LIVRE - DR JUCA
DIRETORIO CENTRAL DOS ESTUDANTES


Santa Maria, 21 de setembro de 2014.
Convocatória s/n. 


O Diretório Central dos Estuantes em conjunto com o Diretório da Eng. Sanitária e Ambiental (DAESA) convoca à todos os Diretórios Acadêmicos dos cursos que integram o Programa Ciência Sem Fronteiras (CSF) a participarem de uma reunião nesta quarta-feira, dia 24/09, às 17:30hs no hall do CT  a respeito do novo edital interno ao CSF. 

Um dos pontos preocupantes no novo edital  é onde diz que o aluno poderá ter no máximo 3 reprovações, sendo duas por nota e uma por frequência (podendo ter duas já recuperadas, nos comentários está a retificação). Sabemos que este é um ponto que pode vir a prejudicar estudantes interessados em participar do CSF, pois sabemos que são poucos os  estudantes que conseguem atingir essa média. 

Acreditamos que devemos debater este e os demais pontos do edital do Programa Ciência Sem Fronteiras, para que este seja algo que comtemple a realidade dos estudantes e não seja baseado em principíos puramente meritocráticos. 

Contamos com a presença de todos.

DCE UFSM - Gestão É Tempo de Avançar                 DAESA - Gestão Capitão Planeta

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

CONVOCATÓRIA: Conselho de Entidades de Base

UNIÃO NACIONAL DOS ESTUDANTES
UNIÃO ESTADUAL DOS ESTUDANTES LIVRE – DR. JUCA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
DIRETÓRIO CENTRAL DOS ESTUDANTES
GESTÃO É TEMPO DE AVANÇAR


Convocatória


Conselho de Entidades de Base



É com grande satisfação que convocamos os Centros e Diretórios Acadêmicos e as Direções das Casas do Estudante da UFSM para o Conselho de Entidades de Base(CEB) a ser realizado no dia 04 de setembro, às 19:00, no Auditório do DCE (térreo da Casa do Estudante do centro).


Pautas:

- Informes;
- Recurso encaminhado ao CEB a respeito da eleição do Diretório Acadêmico da Filosofia;
- Estatuinte;
- Avaliação Institucional;
- EBSERH.


Atenciosamente,

DCE UFSM - Gestão É Tempo de Avançar

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Entidades encaminham pedido para criação de Comissão da Verdade na UFSM

Foto: SEDUFSM

Na última quinta, 28 de agosto de 2014, rememoramos 35 anos da Lei de Anistia. Nesta data tão simbólica, nós do Diretório Central dos Estudantes, juntamente com a ASSUFSM, SEDUFSM e o Comitê santa-mariense pelo Direito à Memória, Verdade e Justiça encaminhamos uma importante ação na busca de conhecermos a nossa história e construirmos uma real democracia em nosso país.
Pela manhã encaminhamos à administração central da UFSM um pedido de criação de uma Sindicância para verificar onde estão os documentos da extinta Assessoria de Segurança e Informações  –  ASI, braço civil  do sistema de informações da Ditadura, que atuava em várias instituições públicas – não só universidades.  Nesse esforço também propomos a criação de uma Comissão da Verdade da UFSM dotada de autonomia e independência, destinada a examinar e esclarecer as graves violações de direitos humanos ocorridas durante a Ditadura Civil-Militar, entre 31 de março de 1964 e 15 de março de 1985. Vários atos que feriram tais direitos foram, nesse período, praticados contra docentes, alunos e funcionários técnico-administrativos da UFSM, bem como contra outros indivíduos não vinculados formalmente a seus quadros. Por fim, ainda encaminhamos uma ação junto ao Ministério Público Federal a fim de recuperar a documentação que se refere às ações da Ditadura Civil-Militar em Santa Maria.
Sabe-se que a ASI da Universidade Federal de Santa Maria era uma das mais atuantes do país e esteve entre as últimas a serem extintas, tendo funcionado até os primeiros anos da década de 1980. Todavia, após pedido de acesso à tais documentos, realizado pelo  Comitê da Verdade no ano passado, se respondeu que  “a documentação referente à extinta Assessoria de Segurança e Informações não consta nos Fundos Documentais recolhidos e custodiados pelo Departamento de Arquivo Geral (DAG).”
Em que pese tal resposta da Instituição, é direito – assegurado  constitucionalmente  –  da comunidade acadêmica e de toda a sociedade  santa-mariense e brasileira  ter  o devido acesso às informações históricas  guardadas pela  universidade, para que se possa ter  o conhecimento da verdade dos fatos ocorridos no âmbito da UFSM, no período da Ditadura, e exercer o direito à memória e  ao não esquecimento  do passado, com vistas à não repetição  das violações aos direitos humanos que marcaram a nossa História.
Foi com este objetivo que diversas universidades brasileiras  criaram  e puseram em funcionamento, nos últimos anos,  suas próprias Comissões da Verdade. Cite-se  apenas como exemplos a criação de Comissões da  Verdade pelas seguintes universidades brasileiras: UFBA, UFC, UECE, PUC-SP, USP, UNESP e Unicamp.
Os trabalhos de uma comissão da verdade não são importantes somente para as vítimas da ditadura, que ganham voz através dela, mas para a sociedade de modo geral, que passa a ter novos elementos para avaliar de forma crítica aquele período e os episódios a  ele relacionados.  É preciso lembrar que o terrorismo de Estado perpetrado no período ditatorial não atingiu somente os adversários do regime militar, mas a sociedade em geral, por intermédio principalmente do espalhamento do medo.
O papel da UFSM com  uma  Comissão da Verdade será o de contribuir para recuperar o sentido de democracia no país.  Uma comissão da verdade não tem o poder de punir aqueles que cometeram arbitrariedades e violaram os direitos humanos. Entretanto, ela tem a capacidade de fazer emergir os fatos que têm sido ocultados da sociedade.
Os trabalhos de uma  Comissão da Verdade na UFSM  contribuirão  para apurar não somente eventuais atos de arbitrariedade cometidos durante a ditadura militar contra docentes, alunos e funcionários da instituição, mas  também para a formulação de políticas públicas contra novas violações dos direitos humanos no Brasil.  Uma das contribuições poderá ser  a apresentação de um relatório com as conclusões do trabalho, que  deverá ser  amplamente divulgado para a sociedade.


segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Semana da Calourada 2014/2


PROGRAMAÇÃO - SEMANA DA CALOURADA 2014/2



quarta-feira, 23 de julho de 2014

Secretaria de Cultura nega apoio ao Festival Nossas Expressões

O Festival Nossas Expressões deste ano traz o tema “como você se expressa na Cidade Cultura?” como uma forma de questionar quais os meios e espaços públicos que a comunidade de Santa Maria pode utilizar para promover cultura e integração. 

Sabemos da riqueza cultural de Santa Maria e da valiosa cena musical. Quanto a esta, evidencia-se ainda mais o papel histórico do Nossas Expressões para impulsionar as bandas que estão iniciando o seu trabalho, assim como funcionava a própria Boate do DCE.

No entanto, apesar da importância política, histórica e cultural do Festival Nossas Expressões para a cidade, depois de termos a Praça Saldanha Marinho negada pela Prefeitura, obtivemos a seguinte resposta da Secretaria de Cultura, “cedendo-nos” o espaço da Gare, mas nos negando o acesso à energia elétrica e aos banheiros.

Ou seja, qual o apoio da Secretaria de Cultura da Prefeitura de Santa Maria aos eventos culturais públicos da cidade?


terça-feira, 1 de julho de 2014

CEB repudia decisão judicial que retomou vestibular na ufsm



Em 22 de maio deste ano, o Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão da UFSM, entidade máxima para decisões internas da Instituição, adotou o Sistema de Seleção Unificada (SiSU) como única forma de ingresso nos cursos de graduação de ensino superior, extinguindo o vestibular a partir de 2014. Diante disso, uma ação jurídica proposta pela Câmara de Comércio, Indústria e Serviços de Santa Maria (CACISM), pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Santa Maria (CDL/SM), pelo Sindicado dos Lojistas do Comércio de Santa Maria (SINDILOJAS/SM) e pela União Santamariense dos Estudantes (USE) solicitou a nulidade da decisão do referido conselho, tendo conquistado êxito na primeira instância.

quarta-feira, 25 de junho de 2014

NOTA DCE/UFSM FRENTE DECISÃO JUDICIAL

Viemos a público externar nossa profunda discordância em relação a sentença decretada pelo juiz Loraci Flores de Lima nesta terça-feira, dia 24 de junho de 2014. Tal sentença determina a volta do vestibular como método de ingresso e seleção à UFSM em 2014, contrariando a decisão tomada pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE) da UFSM no dia 22 de maio.


O processo, que dispunha sobre a alteração do modo de ingresso aos cursos de graduação da UFSM via sistema ENEM/SISU, ocorreu de modo absolutamente legítimo, uma vez que a decisão partiu de um debate previamente construído na comunidade acadêmica, não houve qualquer ilegalidade na tramitação e a decisão foi tomada num conselho superior de maneira democrática e legítima.



Cabe-nos, mais uma vez repudiar tal decisão judicial que vem no sentido claro de ferir a autonomia universitária de que gozam as universidades brasileiras e, infelizmente, privilegiar uma parcela das elites locais, que defendem unicamente seus os interesses econômicos e enxergam na UFSM uma instituição para manutenção de seus privilégios.



Seguiremos acompanhando o desenrolar jurídico deste caso e convocamos toda a comunidade de Santa Maria a manifestar seu repúdio e contrariedade a esta decisão que fere nitidamente a autonomia e a democracia dentro das universidades.

Em defesa da autonomia universitária, ingresso via 100% SISU!

Diretório Central dos Estudantes – DCE/UFSM - Gestão É Tempo de Avançar


terça-feira, 24 de junho de 2014

CONVOCATÓRIA - Conselho de Entidades de Base

UNIÃO NACIONAL DOS ESTUDANTES
UNIÃO ESTADUAL DOS ESTUDANTES LIVRE – DR. JUCA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
CONSELHO DE ENTIDADES DE BASE
DIRETÓRIO CENTRAL DOS ESTUDANTES



CONVOCATÓRIA:


É com grande satisfação que o Diretório Central dos Estudantes (DCE-UFSM) convoca todos os Centros e Diretórios Acadêmicos, assim como as Diretorias das CEU’s desta Universidade, a se fazerem presentes no próximo Conselho de Entidades de Base, que será realizado no dia 26 de junho, próxima quinta-feira, às 19h no Auditório do DCE – Centro (Rua Professor Braga, 79).


PAUTAS:

1) Informes;
2) Semana da Calourada (2º semestre);
3) Festival Nossas Expressões;
4) Jogos Universitários de Santa Maria (JUSM);
5) Andamento do processo Cotas/ENEM/SiSU em Santa Maria.


Atenciosamente,


Gestão 
"É Tempo de Avançar!"

terça-feira, 17 de junho de 2014

V Congresso Estudantil da UFSM

Nos dias 07 e 08 de junho a categoria estudantil da UFSM esteve reunida, pela primeira vez no campus de Frederico Westphalen, no 5º Congresso Estudantil da UFSM, com a participação de cerca de 120 estudantes inscritos. O encontro foi uma deliberação do Conselho de Entidades de Base – CEB, e a escolha do campus do CESNORS teve importante reconhecimento pelo caráter multicampi que a UFSM adquiriu a partir da sua expansão para outras regiões do Rio Grande do Sul e, a partir disso, também a expansão da representatividade das categorias e suas respectivas reivindicações.

O Congresso teve início com um debate temático acerca da conjuntura nacional e políticas educacionais, que contou com a presença do professor Jerônimo Tybusch, do curso de Direito e ex-primeiro-secretário da SEDUFSM; juntamente com Adriele Manjabosco, representando a UNE; e Felipe Costa, do DCE UFSM; onde foram abordadas as questões conjunturais do ensino superior no Brasil, e também das questões políticas, econômicas, e sociais relacionadas à educação.



Buscando um debate mais aprofundado sobre temas pertinentes aos estudantes, os grupos temáticos, que debateram oito eixos transversais da atuação do movimento estudantil hoje (juventude e cultura; saúde e meio ambiente; ações afirmativas; formação profissional e extensão universitária; política de drogas; gênero e sexualidade; assistência estudantil; e projeto de universidade), juntamente com os painéis paralelos sobre a reforma política, democratização da mídia e organização do CESNORS tiveram importantes encaminhamentos para a formulação das deliberações do Congresso.



No domingo pela manhã o debate foi sobre a necessidade de uma reforma estatuinte para transformar a estrutura da UFSM, um tema que tem sido pautado pela atual gestão da universidade desde a sua posse. O debate contou com a contribuição de Rodrigo Suñe, representando a UNE, Marcos Lazaretti, da União Estadual dos Estudantes Livre – Dr. Juca (UEE-Livre), e do professor Gianfábio Franco, diretor da SEDUFSM.



Na parte da tarde, a plenária final apresentou o texto de deliberações do congresso, onde os estudantes puderam compartilhar as ideias e as demandas que foram discutidas em cada um dos grupos temáticos, que resultou na aprovação de um documento final contendo as resoluções que guiarão as ações do movimento estudantil da UFSM nos próximos dois anos. Também foram apresentadas e votadas as moções redigidas pelos estudantes, juntamente com uma proposta de alteração do estatuto do DCE. A alteração foi apresentada e aprovada com o quórum mínimo de dois terços de votos, e trata do artigo 3º do capítulo 1.

Onde dizia:
O DCE-UFSM é filiado à União Estadual dos Estudantes (UEE/RS) e à União Nacional dos Estudantes (UNE).”

Foi alterado para:
O DCE-UFSM é filiado à União Estadual dos Estudantes Livre – Dr. Juca (UEE-Livre) e à União Nacional dos Estudantes (UNE).

Confira as moções aprovadas aqui
O texto final das resoluções do V Congresso Estudantil aqui
E o estatuto do DCE UFSM aqui


O DCE UFSM agradece a todos que participaram do evento, e ressalta a importância da participação dos estudantes nos espaços decisórios da atuação do movimento estudantil. É a partir do debate e do diálogo que se consegue avançar rumo à UFSM que os estudantes querem.

DCE UFSM - Gestão É Tempo de Avançar!

quinta-feira, 12 de junho de 2014

Convocatória para Jornada de Lutas

O Diretório Central dos Estudantes convoca a todas e todos estudantes para reunião organizativa da Jornada de Lutas pela Assistência Estudantil nesta segunda-feira, às 17hs na União Universitária, em cima do RU. 

O objetivo desta reunião é estarmos organizando as construção da Jornada de Lutas, encaminhada na última assembleia geral do campus de Santa Maria, no mês de maio. 

Nos dias 7 e 8 de junho foi realizado em Frederico Westphalen o 5º. Congresso Estudantil, onde a partir de um Grupo de Discussão sobre Assistência Estudantil, ficou apontado algumas lutas com relação a assistência estudantil:


• 2,5 bilhões para Assistência Estudantil;
• Ampliações e reformas imediatas das CEUs;
• Construção de lavanderias comunitárias nas CEUs;
• Construção e ampliação dos espaços de lazer nas CEUs;
• Pela construção de creches que atendam a demanda das mães e pais estudantes da UFSM;
• Ampliação em número e valor das bolsas formação;
• Construção de outros RUs e diminuição do preço das refeições;
• Integração do sistema dos RUs e implementação nos campi em que não houver, permitindo assim o acesso universal aos restaurantes universitários de todos os campi;
• Conversão Gradual das bolsas trabalho em bolsas de ensino, pesquisa e extensão, estando assim, verdadeiramente comprometida com a formação profissional dos estudantes;
• Pela criação de um espaço que contemple a questão da saúde nas CEUs;
• Por mais apoio pedagógico e psicossocial aos estudantes;
• Maior atenção da PRAE nos campi de Frederico, Palmeira, Silveira Martins e Cachoeira, com a criação de estruturas descentralizadas;
• Fim do limite das passagens de ônibus para os estudantes e subsídio de passagens para os estudantes que realizam seus estágios no serviço público;
• Aumento do auxílio pedagógico como materiais didáticos, bibliotecas, salas de informática e disponibilização de cursos de línguas gratuitos aos estudantes com BSE;
• Aumento de concursos públicos e fim da terceirização;
• Construção de um Orçamento Participativo para execução de recursos do PNAES;
• Aumento do número de linhas de ônibus nos campi.

Ressaltamos que as demandas estudantis são muitas e das mais diversas possíveis, por isso a participação de tod@s as entidades estudantis é imprescindível para a construção desta Jornada de Lutas. 

Aguardamos à todos nesta segunda-feira! 

Atenciosamente,

DCE UFSM - Gestão É Tempo de Avançar!


domingo, 8 de junho de 2014

“A universidade é uma porta trancada por dentro”. Como destrancar?

Em uma atividade conjunta a Pastoral da Juventude Rural (PJR) e o Blog Pautas da Juventude entrevistaram a galera do Diretório Central dos Estudantes da Universidade Federal de Santa Maria (DCE UFSM) que relataram sobre a polêmica decisão de que o acesso a UFSM será de 50% por cotas para estudantes de escola pública e o ingresso 100% ENEM/SISU, acabando com o vestibular na Universidade.
Os estudantes e os coletivos estudantis que se organizam na UFSM foram uns dos protagonistas no debate, na articulação política e na defesa dessa proposta pelo fim do vestibular e a proposição de outra forma de acesso a universidade.
Em Santa Maria-RS esse vem sendo um debate corriqueiro nos últimos dias e que divide opiniões tanto na comunidade universitária como na cidade, pois os comerciantes e empresários historicamente tinham como um dos seus grandes eventos econômicos a realização do vestibular ao mesmo tempo em que os estudantes de escola pública pouco acessavam a universidade.
Isso pode reacender um importante debate em nossa sociedade: Universidade pra quê? E para quem?
Entre esse choque de gerações e interesses em Santa Maria a decisão de findar o vestibular na UFSM pode ser considerada histórica na proposição de mudança na forma de acesso a universidade pública.
Confiram a entrevista com a direção do DCE UFSM.   

PJR e Pautas da Juventude –  Como o Movimento Estudantil está participando do processo de lutas que culminou com a decisão do término do vestibular e a necessidade de outras formas de acesso ao ensino superior como SISU e Cotas na UFSM?

DCE UFSM - A luta pela democratização do acesso a universidade é histórica no movimento estudantil a nível nacional. Em Santa Maria não é diferente, desde 2010 o DCE já pautava o fim do vestibular, debatendo alternativas possíveis para o ingresso na UFSM.
Mesmo com a expansão da universidade pública nos anos recentes, ainda hoje apenas 4% d@s jovens entre 18 – 24 anos estão nas universidades públicas, sendo que em torno de 10% encontram-se nas universidades privadas e comunitárias. Atualmente 85,4% d@s estudantes da educação básica estão matriculados em escolas públicas, se invertendo esta relação no ensino superior, em que do total de 5.95 milhões de estudantes, apenas 1,52 milhão provém de escolas públicas. O que explica esta inversão?
É acreditando que precisamos democratizar o acesso à universidade pública para tod@s que historicamente estiveram excluídos das universidades que o DCE da UFSM pautou em seu parecer no Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CEPE – a aprovação ainda para este ano dos 50% de cotas para estudantes de escola pública e o ingresso 100% ENEM/SISU, acabando com o vestibular da UFSM. Anterior à decisão do CEPE de adesão às cotas e ao SISU, @s integrantes do DCE, movimento negro e cursinhos pré-vestibulares populares de Santa Maria estiveram realizando debates em diversas escolas da cidade de Santa Maria para discutir o sistema de cotas e o ingresso na UFSM.
Percebemos que a ampla maioria d@s jovens que conversamos nas escolas fariam a prova do ENEM, entretanto, o mesmo não ocorria com a prova do vestibular. Diversas podem ser as causas desta realidade, podendo destacar a relação econômica, uma vez que para se inscrever no vestibular cada estudante teria que pagar 95 reais, enquanto a prova do ENEM é gratuita a tod@s @s estudantes do ensino médio, além disto, a prova do vestibular se tornava uma grande vantagem aos que tinham condições de acessar a rede de cursinhos pré-vestibulares e escolas privadas da cidade, o ENEM/SISU possibilita a tod@s estudantes e principalmente aos de  menores condições socioeconômicas da nossa região e da nossa própria cidade sonharem em entrar na Universidade Pública e Federal.
PJR e Pautas da Juventude – De que forma estão lidando com a repercussão da decisão no município de Santa Maria, seja diante de quem está se opondo à decisão, seja diante de quem está apoiando que o acesso deva ocorrer pelo SISU e pelo sistema de cotas na UFSM? 

DCE UFSM - Antes de tomarmos a decisão de propor 100% SISU, mesmo que tivéssemos fortes críticas ao vestibular, estávamos cientes de que, caso aprovado, desagradaríamos alguns estudantes (principalmente de escolas particulares e de cursinhos pré-vestibular), no entanto, a grande maioria dos estudantes se beneficiariam com a ampliação das cotas e o novo modelo de ingresso SISU (hoje no estado, cerca de 85% dos estudantes de ensino médio estão matriculados em escolas públicas). No entanto, a reação maior foi do empresariado local.
Santa Maria é uma cidade com muita história, já foi até um centro ferroviário do estado. Nas últimas décadas tem se consolidado como cidade universitária (na cidade de quase uma dezena de IES, sendo a UFSM a maior delas). Também é uma cidade militar, possui o 2º maior contingente militar do país, muito por conta da sua privilegiada localização geográfica, centro do estado e cercada por morros. As Universidades e os Quartéis atraem muita gente da região, em sua grande maioria jovens. Na cidade também habita muitos aposentados e servidores públicos.
Essas características populacionais servem para entender a composição social de Santa Maria, como praticamente não há indústrias, a economia gira basicamente em torno do setor de comércio e de serviços.
A burguesia local então é composta por donos de lojas, imobiliárias, hotéis, restaurantes, empresas de transporte, casas noturnas, colégios particulares e cursinhos. Os clientes prediletos são os jovens universitários, militares, professores, aposentados e os próprios trabalhadores destes setores.
Acostumados a exercerem a maioria política e decidir sobre quaisquer assuntos que envolvessem seus lucros, sentíram-se traídos quando a Universidade decidiu levar em conta questões de maior relevância que os interesses econômicos deste setor e da “indústria” que o vestibular movimentava. Para além da questão econômica, a redução de privilégios também incomodou. Apesar de as cotas socias e racias já existirem na UFSM desde 2007 – talvez a medida mais forte de cunho ideológico – a ampliação para 50% ficou engasgada no discurso e simplesmente era evitada. Sob o discurso de contrariedade a “forma como se deram as decisões”, escondia-se todo um recalque por ver negros, pobres e indígenas entrando num espaço que historicamente foi dominado pela elite. E que em grande parte ainda é, por isso a importância do povo entrar e transformá-la para servir à redução das desigualdades e transformação da sociedade. No entanto, a burguesia resiste e revida.
Desde o dia do CEPE (22/05) que decidiu pelo fim do vestibular e pela ampliação das cotas, a burguesia da cidade iniciou uma campanha de difamação da Universidade. Utilizando-se dos meios de que dispõe: televisão, rádios, jornais impressos, entidades empresariais, sindicatos patronais e até o prefeito, convocou ato “contra a forma como foi extinta o vestibular”, contando inclusive com liberação de turma de cursinho. No dia do ato, estudantes e movimentos sociais organizaram um contra-ato no ponto final da marcha dos empresários, pois terminava justamente em frente à Universidade (na antiga reitoria). Com faixas em defesa das cotas “Zumbi Vive, UFSM vai virar Palmares” e cartazes expondo dados sobre a realidade educação brasileira (85% das matriculas de estudantes de ensino médio são de escola pública), foi possível gerar algumas dúvidas e contradições naquele movimento reacionário. Boa parte dos estudantes de cursinhos achavam no mínimo estranho o que estava acontecendo, afinal, eram empresários em cima do carro de som fazendo as falas, e os poucos estudantes que lá falaram na verdade eram gente nossa que conseguiu subir no carro para escancarar ainda mais as contradições dos interesses $ociais do empresariado.
Aproveitando a vinculação que construímos com as escolas públicas de ensino médio no período pré-CEPE, depois do conselho voltamos à passar nas escolas públicas explicando pra galera o que significavam as recentes decisões tomadas na universidade, tirando dúvidas sobre o SiSU, sobre o ENEM e sobre as Cotas. Junto à essas passadas mobilizamos os estudantes de escola pública, grande maioria dos estudantes de ensino-médio, a saírem pras ruas em defesa da democratização do acesso à UFSM, para mostrar que os estudantes tem lado, o dos excluídos, do povo do trabalhador… Convidamos todos a participar da II Marcha pela Educação Pública que ocorreu quarta, as 10h. Logo após a marcha houve também uma aula pública na praça para conversar sobre Cotas e SISU na UFSM com os estudantes secundaristas e com a população em geral. No geral foi muito boa, a mensagem foi passada para aqueles que a cidade realmente pertence, os trabalhadores e os estudantes. Aos empresários coube o veemente repúdio, para que nunca mais ousem falar em nome da educação e em nome dos estudantes.
Construíram a marcha e muitas das atividades: DCE, CUT, Levante, Juventude do PT, Juntos, CUT, Cursinhos pré-vestibulares gratuitos e populares (Alternativa e Práxis), coletivos negros e movimentos sociais.
PJR e Pautas da Juventude – Como vocês acham que a decisão de não ter mais vestibular vai favorecer as pessoas com menor condição econômica, afrodescendentes, indígenas e os estudantes das escolas públicas regionalmente?

DCE UFSM - O vestibular tratava-se de um método de ingresso que beneficiava,
com a reserva de vagas, um perfil quase exclusivo de estudantes que tinham condições de pagar pelo menos 300 reais mensais ao setor privado de ensino no município, e isso era ainda mais evidente nos cursos de maior concorrência da universidade, tornando o vestibular um refém do setor empresarial da cidade, tanto pelo evento de três dias de prova que movimentava o comércio, quanto pelo conteúdo que alimentava a rede de cursinhos pré-vestibulares pagos e outras instituições privadas de educação da região, que não eram acessíveis à imensa parcela da população.
Com a extinção do vestibular, o SiSU surge como novo modelo de ingresso da UFSM, sendo avaliada através prova do ENEM, que por sua vez é vinculada ao ensino médio das escolas públicas, e tem em si o papel de avaliar e melhorar o ensino público. Em decorrência disso, as escolas públicas podem desenvolver o plano pedagógico sem estar à mercê da estrutura dos conteúdos do vestibular.
Diferente do vestibular, que atingia uma parcela muito seleta da população, o ENEM é realizado por 80% de estudantes da região. A Universidade Pública se tornará cada vez mais plural e deverá ter a função de enfrentar as desigualdades sociais e de contribuir de fato no desenvolvimento regional. Tais desafios tem seu início na democratização de seu acesso, aproximando a universidade das questões sociais locais, rompendo com os setores de interesses privados e servindo as demandas reais de nossa região.
A partir deste novo período, os estudantes que não possuem condições de pagar cursinhos e adquirir a educação mercantilizada que é propagandeada nas mais diversas esferas “de preparação para o vestibular”, terão maiores perspectivas de acessar a universidade.

PJR e Pautas da Juventude – De que maneira o acesso à Universidade pública pelo SISU e pelo sistema de cotas pode beneficiar a juventude rural, jovens dos povos e comunidades tradicionais no Brasil?

DCE UFSM - O sistema de seleção unificado (Sisu) se utiliza da nota do ENEM, uma prova de âmbito nacional que tem uma abrangência maior, ou seja, é uma prova com um acesso muito mais democrático por ser feito em todo o país. Além disso, ela tem uma forma bem diferenciada de testar os conhecimentos e cobrar o conteúdo, diferente dos vestibulares tradicionais, favorecendo também os jovens do meio rural e de povos e comunidades tradicionais, que na maioria das vezes não tem um aporte financeiro para pagar um cursinho preparatório ao vestibular.
A lei 12.711/2012, que implementa o sistema de Ações Afirmativas, foi uma grande conquista dos movimentos sociais que sempre lutaram pela democratização do acesso ao ensino superior. Através da ampliação do acesso para estudantes oriundos de escolas públicas, amplia-se a possibilidade de entrada de jovens rurais, povos e comunidades tradicionais, que majoritariamente estudam em escolas públicas e se enquadram na faixa de renda para a reserva de vagas sociais. Existem ainda, a reserva de vagas étnico-raciais para os povos e comunidades tradicionais.
Dessa maneira, o Sisu e a política de ações afirmativas impulsionam a entrada na universidade de setores da sociedade que historicamente estiveram excluídas do ensino superior. A longo prazo, essas medidas causarão uma transformação da universidade por mudar e diversificar o perfil dos estudantes, trazendo novas demandas e perspectivas de sociedade.
PJR e Pautas da Juventude -Na opinião de vocês como a Universidade pública no Brasil pode estar mais acessível ao conjunto da população brasileira e com uma agenda de ensino, pesquisa e extensão que auxilie na promoção da igualdade social no país?

DCE UFSM - A universidade, enquanto uma instituição social tem de estar diretamente relacionada à sociedade da qual faz parte, em sua realização e expressão. A universidade precisa ser avaliada, em seu ensino, pesquisa e extensão, em consideração sobre a situação do ensino básico. Pois, cabe, também, ao ensino superior a situação em que o primeiro se encontra.
Outro ponto, é que a avaliação acadêmica não pode mais ser refém de publicações e titulações. A competição por cargos não pode mais ocorrer nos moldes neoliberais, utilizando-se de critérios quantitativos de produções. A universidade precisar prestar serviços à comunidade, desenvolvendo assim o seu caráter regional, tanto na extensão, quanto na pesquisa. Dessa forma, há que se barrar a ideia de modernização pela privatização e terceirização das atividades universitárias, e a sua prestação de serviços a setores privados.
Em relação ao ensino, a separação entre docência e pesquisa não pode funcionar a partir de graus hierárquicos, em que a graduação é reduzida. O fortalecimento da graduação é necessário a partir do aumento das informações, da carga bibliográfica, de trabalhos em campo, da reflexão e da produção do conhecimento, em conjunto com a comunidade. A verdadeira formação universitária não pode se dar apenas na pós-graduação.
Sobre a pesquisa e a extensão, ambos os processos precisam ter papel público no trabalho e na investigação, voltando-se às necessidades da sociedade. É preciso romper os laços da universidade pública com financiamentos privados, e recuperar a sua autonomia para definir as prioridades universitárias.
PJR e Pautas da Juventude – A partir dessa decisão histórica na UFSM para a universidade pública no Brasil, em meio às resistências enfrentadas em Santa Maria, qual recado vocês deixam para quem está na luta por um ensino universal em todos os níveis que seja público, gratuito e de qualidade?

DCE UFSM - Primeiramente, que a luta pela educação vale a pena. Lutar por uma educação pública de qualidade neste país não é algo simples, mas que vale a pena quando vemos que é a partir desta luta diária que conseguimos grandes transformações. “Se a educação sozinha não transforma a sociedade, tão pouco a sociedade muda sem ela”, já observou tão apropriadamente Paulo Freire e é a isso que nos dedicamos, a construção de uma educação pública de qualidade, na qual os estudantes sejam sujeitos de transformação no mundo.