quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Cine Debate discute o Dia da Visibilidade Trans

Ocorreu ontem, no auditório do DCE, o Cine Debate, especial Dia da Visibilidade Trans: "Geração Trans - Construindo Identidade". Após realizada uma roda de conversa com Emmanuele Colussi, atual Miss Trans Passo Fundo e militante do movimento LGBT Plural coletivo.

O Dia da Visibilidade Trans surgiu em janeiro de 2004, motivado pela campanha “Travesti e Respeito” lançada pelo Ministério da Saúde.no dia 29 de janeiro de 2004. Representantes do ANTRA (Articulação Nacional de Travestis e Transexuais) entraram no Congresso Nacional de Brasília para lançar a Campanha. Desde essa data, diversas organizações que fazem parte do ANTRA saem às ruas no dia 29 de janeiro, não para comemorar, mas, acima de tudo, reivindicar os seus direitos.

A nossa sociedade não apenas os torna invisíveis, como criminaliza as próprias vítimas violência diária que sofrem os travestis e transexuais, tanto a violência explícita, com extermínio de travestis e transexuais, quanto a falta de tratamento específico na área da saúde, quanto a própria patologização da identidade entre tantos outros descasos.






quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

DCE realiza reunião com a gestão da reitoria da UFSM para dar prosseguimento ao processo de reabertura da Boate do DCE

Após a realização de inúmeras ações, como visita aos orgãos públicos, reuniões com diversas entidades e uma grande reforma na estrutura da boate a gestão do DCE, discutiu-se hoje o prosseguimento dos processos de reabertura da Boate. Durante uma reunião que ocorreu entre o DCE e a nova gestão da reitoria na semana passada (22/01), o DCE esteve apresentando o conjunto de pautas dos estudantes, entre elas, a reabertura da Boate. Frente a isso foi criada uma comissão entre a gestão da universidade e a gestão do DCE para tratar do assunto.

A primeira reunião ocorreu nesta manhã. Estavam presentes integrantes do DCE UFSM, da Pró Reitoria de Assuntos Estudantis, da Pró Reitoria de Infraestrutura e o Reitor Paulo Afonso Burman. O DCE apresentou as medidas em que a universidade pode estar colaborando para a reabertura da Boate, sendo as principais demandas as reformas de acessibilidade do prédio e a ampliação dos corredores de saída do mesmo.

A Boate do DCE possuía melhores condições de segurança do que todas as outras da cidade, contudo os corredores para saída do prédio da CEUI, nos quais desembocam as saídas de emergência da boate são estreitos. Além disso, existe uma demanda em relação aos alvarás pedidos pela prefeitura, dentre os mesmos a principal questão é um estudo de impacto de vizinhança que tem elevado custo. A nova gestão da reitoria comprometeu-se em estar viabilizando as demandas possíveis da UFSM executar.

Por parte da gestão do DCE, reafirmamos perante a reitoria a legitimidade do espaço público de cultura que é a Boate do DCE, sendo um espaço de cultura e lazer da própria cidade de Santa Maria e dos estudantes em geral. Seguiremos em luta pelo direito a cultura e ao lazer públicos e de qualidade. Estaremos realizando atividades culturais no espaço do DCE já na próxima calourada em março. Logo esperamos estar com a tradicional Boate do DCE em pleno funcionamento!

DCE UFSM - Gestão É tempo de Avançar

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

TRANSPORTE COLETIVO: UM PASSO À FRENTE!


 “Um passo atrás, por favor!” Quem nunca ouviu esta frase, provavelmente não utiliza o transporte coletivo em Santa Maria, cuja realidade é a superlotação, o elevado preço da tarifa, e a má distribuição das linhas, entre outros problemas que todos conhecemos muito bem. Cada aumento do valor da passagem vem acompanhado de uma série de promessas de melhorias não cumpridas ou parcialmente cumpridas, como a pseudo-integração implantada pelo dito Sistema ‘Integrado’ Municipal (SIM). 

Em 2013, após as manifestações de junho, que tiveram entre suas principais pautas, a redução do preço da passagem e o passe livre, o governo desonerou impostos (PIS e COFINS), o que levou à queda do valor da tarifa em mais de 50 cidades. Mas, em Santa Maria nada aconteceu, embora, entre 2003 e 2013, tenha havido um aumento do preço da tarifa de 122,72% na cidade, enquanto a inflação no período foi de 58,65%.

E agora, a Associação dos Transportadores Urbanos (ATU) está exigindo do executivo, um abusivo aumento para R$2,70, o que deve ocorrer, se depender da prefeitura, que parece estar sempre a serviço do empresariado e não da população. No entanto, os estudantes, os trabalhadores e a população pobre em geral – principais prejudicados pelo aumento – não permitirão que se dê nem mais um passo para trás. Ao contrário, é hora de termos melhorias reais no transporte coletivo da cidade. É hora de darmos UM PASSO À FRENTE!

Assim, convidamos a você, usuário do transporte coletivo, para nos enviar (via Facebook) depoimentos, fotos, charges ou o que mais julgar adequado, que aponte a real situação do transporte público em Santa Maria. Vamos mostrar que a realidade que enfrentamos cotidianamente está muito distante do propagandeado pela ATU. Semanalmente, vamos republicar os melhores posts.

E na próxima segunda-feira, 20 de janeiro, às 17hs, ocorrerá um Ato Público Contra o Aumento das Passagens. A concentração será na Praça Saldanha Marinho. No sábado, 18 de janeiro, ás 10hs, também na Praça, haverá mobilização para confecção de cartazes e faixas para o Ato. Veja mais detalhes sobre o Ato e confirme sua presença em https://www.facebook.com/events/674983762554450/?notif_t=plan_edited

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Pelo direito à creche

No período de 13 de Janeiro a 01 de Fevereiro deste ano, estão ocorrendo às inscrições para vagas na creche Ipê Amarelo. Nós, do DCE UFSM, gestão “É TEMPO DE AVANÇAR”, entendemos que o Ipê Amarelo, por ser uma unidade de educação infantil dentro da UFSM, deve garantir a permanência dos/das filhos/as de pais e mães estudantes, através da disposição de suas vagas.

O art 3º do Programa Nacional de Assistência Estudantil, tem como decretos questões que afetam diretamente a permanência dos estudantes de baixa renda na Universidade, entre elas está a garantia de moradia, alimentação, transporte, atenção à saúde, inclusão digital, cultura, esporte, CRECHE, apoio pedagógico e inclusão. Diante disso, cabe avaliarmos como anda a execução deste programa na UFSM.

Em abril de 2013, em resposta às necessidades dos estudantes moradores da CEU II, o DCE esteve pautando junto a PRAE as bolsas de auxílio-creche, no valor de R$ 350,00, valor calculado de acordo com preços de creches em Camobi. No entanto, o relato de mães e pais moradores da casa, é de que não há disponibilidade de vagas nos bairros próximos, bem como no centro, fazendo com que o difícil acesso seja mais uma dificuldade de conciliar essa responsabilidade com os estudos e horários de aula. 

Vale lembrar que o direito à educação e à creche é garantido pela Constituição Federal no artigo 6º que afirma: “São direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta constituição.” (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 64, de 2010). E ainda no artigo 7º que reafirma: “São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: XXV - assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até 5 (cinco) anos de idade em creches e pré-escolas;” (Inciso alterado pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006).

O direito à creche é fruto de uma luta histórica das mulheres organizadas em sindicatos, partidos políticos e movimentos feministas e populares. Na busca pela emancipação e autonomia destas, é construída a defesa de que o cuidado com as crianças deve ser uma responsabilidade social e não apenas das mulheres, mas dos homens e de toda a sociedade. É nesse sentido que a luta pela creche pública agrega algumas dimensões complementares como a garantia dos direitos da criança, a autonomia das mulheres e a defesa da educação pública, gratuita e de qualidade para todos os níveis de ensino.

Entendemos ainda, que deve ser garantido o acesso à creche no local próximo à moradia. Esse fator pode proporcionar às crianças um fortalecimento dos vínculos e da solidariedade com as pessoas de sua comunidade, além de aumentar as condições de acesso e permanência ao ampliar as condições de deslocamento.

Embasados nestes argumentos entendemos que para além do auxílio-creche, é dever do Estado e da UFSM garantir o acesso à creche pública mais próxima, no caso a Ipê Amarelo, para todos/as os/as filhos/as de estudantes moradores da Casa do Estudante Universitário. Para tanto é necessário que se ampliem as vagas ofertadas e que se garanta igualdade nas condições de acesso para filhos de docentes, técnicos administrativos e estudantes desta universidade.

Esta demanda já foi exposta ao novo pró-reitor de assuntos estudantis João Batista Paiva em reunião no dia 11 de dezembro de 2013, onde estavam presentes representantes do Diretório Central dos Estudantes e da Diretoria da CEU II. Reafirmamos o nosso compromisso enquanto DCE de continuar pautando que o direito à creche seja entendido como questão fundamental a ser garantida pela UFSM, na defesa da permanência de mães e pais estudantes desta universidade.


DCE UFSM – Gestão É Tempo de Avançar 

Planejamento da gestão É Tempo de Avançar

Neste final de semana, dias 11 e 12 de janeiro, esteve ocorrendo planejamento da gestão É Tempo de Avançar, do DCE. Para elaboração do plano de ações para o ano de 2014, estiveram presentes representantes dos quatro campis da UFSM: Frederico Westphalen, Palmeira das Missões, Silveira Martins e Santa Maria, trazendo a realidade, desafios e enfrentamentos para este ano que se inicia.

Foram discutidas a conjuntura na qual o movimento estudantil se coloca perante a universidade e a forma como cada coordenação irá trabalhar durante o ano para que se possam defender e avançar nos direitos estudantis. 

Dentro deste panorama, obtiveram destaque nas discussões algumas das pautas para este ano, tais como: a reabertura da Boate do DCE, um espaço público d@s estudantes, bem como diversas atividades culturais; a Jornada de Assistência Estudantil; a aprovação de 50% das cotas para estudantes de escola pública no próximo vestibular; o processo de democratização da universidade, bem como a Estatuinte da UFSM; o próximo Congresso Estudantil; e ações pela melhoria do transporte público.

Por fim, desde já estará sendo construída a próxima Calourada, por entender que não é com uma recepção que muitas vezes perpassa pela humilhação  que iremos integrar os novos estudantes de nossa universidade, recepção é com animação!

DCE UFSM – Gestão É Tempo de Avançar



segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Inscrições abertas para o Ver SUS edição de verão


Inscrições abertas para o 11º. Estágio Interdisciplinar de Vivência

Nascido das experiências acumuladas pela Federação dos Estudantes de Agronomia do Brasil (FEAB) na década de 1980, o Estágio de Vivência (EV) tornou-se um espaço consolidado em inúmeras universidades do país e vem contribuindo de maneira significativa na formação de profissionais voltados para a difícil realidade social brasileira.
Esse estágio proporciona aos estudantes universitários contato direto com as comunidades de assentamentos e agricultores familiares organizados, vivenciando na prática seus problemas, suas formas de organização e os desafios por eles enfrentados.
A 11º Edição do Estágio Interdisciplinar de Vivência Santa Maria-RS (2014) ocorrerá de 7 a 25 de fevereiro de 2014, com sede em Tupaciretã – RS, e vivências nas diversas regiões de assentamentos do estado do Rio Grande do Sul.
Como o EIV funciona?


Os estagiários selecionados irão se reunir em Santa Maria para seguir para o local onde será realizada a etapa de preparação.
O estágio é dividido em 3 etapas: preparaçãovivência e socialização/avaliação.
No período de preparação, que possui 05 dias, os estudantes estudarão conteúdos relativos à questão agrária e se prepararão para o período de vivência, com metodologias e dinâmicas que permitem a construção coletiva do conhecimento.
Após este período os estudantes passarão pelo período de vivência, onde se deslocarão para por diversos assentamentos de reforma agrária no estado do Rio Grande do Sul. Os estagiários serão consultados previamente quanto às preferências para sua vivência durante o período de preparação, tentando-se contemplar as expectativas. Neste período, os estudantes terão contato direto com a realidade de cada assentamento e compartilharão suas as experiências diárias de família assentada que os receber. Os assentamentos serão principalmente de famílias organizadas no Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST). Esse período tem duração de 08 a 10 dias.
Para o período de socialização das experiências e avaliação, estudantes se encontrarão novamente no mesmo local da semana de estudos e compartilharão suas mais diversas experiências. A troca de experiências e conhecimentos faz deste um momento muito rico durante o EIV. Esse período tem duração média de 04 dias.
Inscreva-se! Vivencie a realidade dos assentamentos do RS
Dúvidas e mais informações em: eivsantamaria@gmail.com ou http://eivsantamaria.wordpress.com/