quinta-feira, 12 de julho de 2012

DAs apoiam ocupação dos Técnicos e deliberam pela não ocupação da Reitoria pela categoria estudantil


Conselho também aprovou as contas da Gestão Em Frente

O Conselho de Entidades de Base (CEB) da UFSM, instância de deliberação acima da diretoria do DCE, reunido hoje (11) deliberou pelo apoio à ocupação da categoria dos técnico-administrativos em educação. Na avaliação do CEB, considerando a impossibilidade de chamar uma Assembleia Geral pelo período de greve ou semana de exames dos estudantes, foi deliberado (por 14 votos a 1, com uma abstenção) que não há uma conjuntura adequada para a realização de uma ocupação da reitoria pela categoria estudantil.

O conselho considera importante continuar as negociações com a Reitoria, pró-Reitorias e Centros de Ensinos da Universidade e que os representantes estudantis no Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE) da UFSM deverão solicitar a readequação do calendário com a reposição de todas as aulas aos estudantes e garantia dos direitos dos estudantes em greve. O CEB também aprovou, por unanimidade, o parecer do Conselho Fiscal que aprova a prestação de contas da Gestão Em Frente do DCE UFSM, que dirigiu a entidade no período de maio de 2011 até maio de 2012, faz parte do Conselho Fiscal os diretórios acadêmicos dos cursos de: comunicação social; veterinária; direito; geografia e a Diretoria da CEU 2.


Ocupação Estudantil – Como votou cada entidade:
 - DAGEO (Geografia) - NÃO
 - DAFON (Fonoaudiologia) - NÃO
 - DAQUIPALM (História) - NÃO
 - DAPSI (Psicologia) – NÃO
 - DAZEF - (Medicina) - SIM
 - DATO (Terapia Ocupacional) - NÃO
 - DAQIL (Química Licenciatura) - NÃO
 - DAFIL (Filosofia) - NÃO
 - DARI-AO (Relações Internacionais) - NÃO
 - DAEF (Engenharia Florestal) - NÃO
 - DAMVET (Medicina Veterinária) - NÃO
 - DLD (Direito) – NÃO
 - DACSS (Ciências Sociais e Sociologia) - Abstenção
 - DASS (Serviço Social) - NÃO
 - CEU 2 - NÃO
 - CEU 3 - NÃO

terça-feira, 10 de julho de 2012

Assembleia dos TAEs delibera ocupação por 36h

Na manhã de hoje (10), os Técnico-Administrativos em Educação (TAEs) da UFSM estiveram reunidos em Assembleia no Hall da Reitoria, onde foi deliberado ocupar o espaço por 36 horas. Entre as pautas, os grevistas pedem um posicionamento público em veículo oficial da Universidade de apoio a greve, garantia de que não haverá corte no ponto (salário) e que o segundo semestre não inicie antes da reposição das aulas, evitando conflitos de horários e pré-requisito.

Nós do DCE da UFSM estamos apoiando a ocupação dos TAEs, por entender a importância das pautas para a qualidade do ensino e a unidade entre as categorias. Deixamos claro que a ocupação não se configura enquanto uma ocupação estudantil, pois não foi deliberada em nenhum fórum dos estudantes, como Assembleia Geral.

É essencial o apoio estudantil a esta luta e a todas as lutas em prol da educação pública de qualidade. Convidados todos os estudantes a participar das mobilizações por uma universidade pública, democrática e popular.

Assembleia dos TAEs na Reitoria- Foto: Portal UFSM

domingo, 8 de julho de 2012

Mobilizar os estudantes para mudar a Educação

O último período foi de mobilizações nas universidades em todo o país. Tivemos deflagração de greve dos professores, dos técnicos administrativos e a greve estudantil deflagrada em mais de 25 universidades federais, que além do apoiar a greve das demais categorias tem reivindicações próprias. Nós, do Diretório Central dos Estudantes, estamos construindo a greve estudantil na UFSM, por compreendemos ser fundamental os estudantes estarem mobilizados para conquistarmos tanto reivindicações locais de infraestrutura, contratação de professores, melhorias nas casas de estudante, como lutas nacionais a exemplo dos 10 % dos investimentos públicos para a educação Pública.

Apesar da ampliação das vagas das universidades públicas que no último período (2003- 2011) duplicaram, indo de 110 mil para mais de 230 mil, continuamos com uma universidade para poucos. Atualmente, apenas cerca de apenas 4% dos jovens tem acesso a universidade pública, ou seja, a educação superior continua sendo um sonho distante para a maioria da população. Lutamos para que além do acesso, os estudantes tenham um ensino de qualidade e condições de permanência, sendo necessário o aumento dos recursos do Programa Nacional Assistência Estudantil, garantindo moradia, alimentação e atendimentos básicos para os estudantes de baixa renda. 

Para tudo isso é fundamental a ampliação radical dos investimentos para a educação pública, com a aprovação do Plano Nacional de Educação, que tem como meta alcançar nos próximos 10 anos a destinação de 10% do PIB para a educação. Defendemos também o Projeto de Lei 180/08 que propõe que 50% das vagas para a graduação nas universidades públicas sejam destinados para estudantes que provem de escolas públicas, com recorte racial de acordo com os índices da população regional e que 25 % destas vagas sejam para estudantes com renda familiar de até um salário mínimo e meio. Sabemos que somente melhorias físicas e nos investimentos não bastam, é necessário alterar o caráter da universidade no Brasil que é elitista e conservadora, fazendo com que ela cumpra com o papel social de servir as reais demandas da maioria da população. 

Uma universidade a serviço da classe trabalhadora e suas lutas, como a reforma agrária, reforma urbana, democratização dos meios de comunicação, fortalecimento do SUS etc. Para que a universidade cumpra este papel emancipador faz – se necessário que supere o modelo tradicional de ensino bancário e distante da realidade, com a construção de uma formação integral, que integre ensino pesquisa e extensão, através da curricularização da extensão garantindo que a produção e socialização do conhecimento se deem de forma participativa, empoderando as comunidades para a superação dos problemas sociais. 

É hora de somar forças! Compreendemos que para transformar a educação no país é fundamental todos os setores da educação estarem unidos e mobilizados com o apoio de toda a sociedade. O movimento não pode ficar inerte, pautado apenas por uma postura reativa perante as políticas educacionais do Governo, a luta pela educação não se resume a uma polarização entre os contra ou a favor destas, mas em ações concretas como a Marcha pela Educação Pública que ocorreu na última sexta-feira, que unificou e mobilizou estudantes, professores, técnicos administrativos, movimentos sociais e toda sociedade, possibilitando fortalecer nossas lutas e pressionando os governos para avançar em reais conquistas para a educação e construirmos a educação que sonhamos.

Assistência Estudantil: é nosso direito

Entendemos a Assistência Estudantil como elemento fundamental na democratização das vagas e na permanência dos estudantes em vulnerabilidade socioeconômica que ingressam no ensino superior público. Deste modo, garantindo condições mais justas e igualitárias às camadas populares, na realidade elitizada em que nos colocamos. 

É preciso que o Estado, enquanto responsável pela garantia do direito e do acesso a educação, proporcione condições iguais aos estudantes oriundos das classes mais baixas de concluírem seu curso, partindo das necessidades básicas – como moradia e alimentação – até demandas específicas, como atendimento médico-odontológico, auxílio-transporte, apoio pedagógico, acesso a internet e orientações sobre os seus direitos. 

Para isto, é necessária a ampliação dos recursos destinados aos programas de assistência estudantil nas universidades. É preciso que os investimentos no Programa Nacional de Assistência Estudantil (PNAES) sejam ampliados, e que o processo de discussão quanto às necessidades dos estudantes se dê de forma democrática e paritária. É necessário estarmos diariamente construindo nossas pautas a partir das demandas dos estudantes. É preciso garantirmos que o teto da renda per capita para obtenção do Benefício Socioeconômico (BSE) esteja de acordo com PNAES – um salário mínimo e meio, que haja ampliação de vagas nas Casas do Estudante e criação das mesmas nos campi onde não existem e acreditamos na necessidade da ampliação do acesso ao Restaurante Universitário aos estudantes sem BSE. 

Além da moradia, acreditamos que a assistência estudantil inclui também pautas que estão relacionadas com a formação profissional como acesso a internet de qualidade, conversão das bolsas-trabalho em bolsas de auxílio que incentivem a pesquisa e extensão. Defendemos a política de assistência estudantil como forma de resistência, fortalecendo nossa luta por uma universidade que, como cita Che Guevara: “se vista de povo”, que seja socialmente referenciada e que esteja a serviço da população. Uma universidade pública, democrática e popular!

terça-feira, 3 de julho de 2012

Convocatória: Conselho de Entidades de Base (Julho/2012)


União Nacional dos Estudantes
União Estadual dos Estudantes Livre – Dr. Juca
Universidade Federal de Santa Maria
Diretório Central dos Estudantes

Convocatória:
 Conselho de Entidades de Base

É com grande satisfação que convocamos os Centros e Diretórios Acadêmicos e as Direções das Casas do Estudante da UFSM para o Conselho de Entidades de Base. A ser realizado no dia 05 de julho de 2012 às 19h, no Auditório do DCE.

Pautas:
 -Greve
- Marcha pela Educação
-  Prestação de Contas
-  Bolsa de Formação Estudantil
- Carteirinhas


Att,

DCE UFSM
Gestão Vozes em Movimento 2012 - 2013

domingo, 1 de julho de 2012

Marcha pela Educação Pública


A Marcha pela Educação pública de Santa Maria, que irá ocorrer na SEXTA-FERA, 06/07, é uma mobilização que vem sendo construída por diversas entidades, sindicatos, movimentos sociais e coletivos ligados à educação, que têm por objetivo aglutinar amplas camadas da população em torno da luta por transformações que melhorem a educação no Brasil, como ma
is investimentos, valorização dos profissionais, maior qualidade, expansão do acesso, além do debate sobre o modelo de educação que queremos e necessitamos.
 


Quem constrói a marcha?

SEDUFSM (Sindicato dos docentes da UFSM )
CPERS – Sindicato
ASSUFSM (Associação dos servidores da UFSM)
SIMPROSM (Sindicato dos professores municipais)
COMANDO DE GREVE ESTUDANTIL DA UFSM
SINDESEF (Sindicatos dos servidores públicos federais)
DCE UFSM
DCE UNIFRA
COLETIVO AFRONTA
SINASEFE (Sindicato nacional dos servidores da Educação básica, profissional e tecnológica)
CUT
CSP -CONLUTAS
PRÁXIS – COLETIVO DE EDUCAÇÃO POPULAR
CORAP
MOVIMENTO NACIONAL DE LUTA PELA MORADIA
COLETIVO VOE
RECID (Rede de Educação Cidadã)

Quais são nossas bandeiras?

Marchamos por pautas específicas levantadas pelas entidades que constroem a marcha. Além disso, há cinco pautas gerais que são necessárias para transformar e melhorar a educação no país e dão unidade a todos os setores engajados na construção da marcha, são elas:

- 10% DO PIB PARA A EDUCAÇÃO PÚBLICA JÁ
- ACESSO E PERMANÊNCIA PARA TODOS OS BRASILEIROS, EM TODOS OS NÍVEIS DA EDUCAÇÃO PÚBLICA
- VALORIZAÇÃO DOS TRABALHADORES DA EDUCAÇÃO
- EDUCAÇÃO COMO DIREITO, NÃO COMO MERCADORIA: CONTRA AS PRIVATIZAÇÕES
- EDUCAÇÃO VOLTADA PARA AS NECESSIDADES DO POVO, NÃO PARA O MERCADO

Como irá funcionar a marcha?

Nesta semana estaremos passando em escolas, universidades e cursinhos para mobilizar para a marcha. Na sexta-feira, nossa concentração começa às 13h30min na BIBLIOTECA MUNICIPAL (Av. Presidente Vargas), e a marcha começa às 15h30min. No trajeto passaremos pela 8° coordenadoria regional de educação do estado do Rio Grande do Sul, Antiga reitoria da UFSM, Gabinete do prefeito e terminamos com uma apresentação de teatro e um ato-show na praça Saldanha Marinho.

A marcha tem caráter de cobrança ao poder público e de informação para sociedade sobre a situação atual da educação e sobre as alternativas propostas por nós para transformá-la. Além disso, nossa marcha será marcada pela animação e a alegria, pois entre a luta e a festa não há contradição!

Convidamos a todas e a todos para integrar esse grande movimento. Esperamos encher as ruas de Santa Maria com muita esperança, alegria e luta a por transformações na sociedade, pois a história nos mostra que as melhorias necessárias não são frutos da vontade dos poderosos, mas sim da mobilização popular.