domingo, 25 de novembro de 2012

25 de Novembro: Meteremos a colher até que todas sejamos livres!

Por Maria Júlia* 
Publicado originalmente no site da Marcha Mundial das Mulheres

Hoje, 25 de novembro, é o dia Latino-americano e Caribenho de combate à violência contra a mulher. O dia foi instituído como tal no Primeiro Encontro Feminista Latino-americano e caribenho, realizado em 1981, em homenagem às mulheres que protestarem contra a ditadura de Trujillo, na República Dominicana, e foram brutalmente torturadas e assassinadas por isso.


Mas hoje não vou falar de nenhuma de nenhum regime político autoritário, e nem das torturas ocorridas nos porões das ditaduras que passaram pela América Latina. Vou falar das torturas (sim, torturas) pelas quais passam todas as mulheres, todos os dias, no Brasil e no mundo.



Toda mulher tem uma história de horror para contar. Não sei onde li essa frase, se foi título de algum outro texto, só sei que a autora está completamente certa: toda mulher tem uma história de horror para contar.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Novembro Verde - Programação

Começa hoje o Novembro Verde, evento organizado pelo Coletivo Verde de Santa Maria, pelo DCE UFSM, pelo Coletivo Marcha das Vadias e pelo Co-RAP (Coletivo de Resistência Artística Periférica). O Novembro Verde conta uma série de atividades que visam levantar debates importantes em torno da saúde, como a saúde da mulher, câncer de mama, os riscos do uso de agrotóxicos como causa de cânceres, o uso da maconha no tratamento de câncer e outras doenças, bem como a pesquisa sobre a Cannabis.


Confira a programação:

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

UNE divulga nota em defesa de 100% dos royalties para a educação

Em defesa dos 100% dos royalties do petróleo para educação, lançamos a campanha #RegulamentaDilma

Em meio às centrais discussões e disputas acerca dos royalties do petróleo brasileiro no fim deste ano de 2012, a União Nacional dos Estudantes (UNE) vem a público reivindicar a urgente atenção da sociedade e do poder público em direção àquela que é, claramente, a principal envolvida nesse processo: a educação pública brasileira.

A UNE afirma, com transparente certeza, que o legítimo e importante debate sobre a distribuição federativa desses recursos, entre estados e municípios, não é mais prioritário do que a definição sobre suas áreas de destinação. A UNE e o conjunto da sociedade brasileira querem 100% dos royalties para a educação do país, assim como 50% do Fundo Social do Pré-Sal para o mesmo setor.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

DAs e CAs de todo Brasil debatem Reforma Universitária




Antecedendo a 8ª Bienal da UNE, a cidade de Recife receberá, entre os dias 18 a 21 de janeiro de 2013, um dos principais fóruns do movimento estudantil brasileiro, o 14º Conselho Nacional de Entidades de Base (CONEB). São esperados cerca de quatro mil estudantes representando Diretórios Acadêmicos (DAs) e Centros Acadêmicos (CAs) de universidades de todo o país em uma programação de conferências, debates, grupos de discussão e plenárias. O tema do 14º CONEB é Reforma Universitária.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

CEPE aprova 34% para estudantes de escola pública no Vestibular

"O medo venceu a esperança", esse foi sentimento da bancada estudantil, do DCE e de todos aqueles que defendem que a universidade pública deve estar a serviço da sociedade e da transformação social, superando as desigualdades. Com a aprovação da Lei de Cotas pelo Congresso Nacional e sancionada pela presidenta Dilma Rousseff, a UFSM teve a chance de desde já adequar o vestibular ao mínimo exigido pelo Lei, que é de 50%, porém o CEPE, por 23 votos a 16, preferiu adequar o edital ao mesmo percentual de 34% que já destina as cotas de escola pública e racial. Adequando apenas a necessidade, com a lei, de incluir a cota racial dentro da cota de escola pública e reservando dessas cotas 50% para estudantes com renda familiar média de até 1,5 salário mínimo. Os 5% reservados para pessoas com necessidades especiais foram mantidos, a proposta inicial que era de 3,3%, foi corrigida em um documento recebido hoje pela manhã no CEPE, retomando os 5%.

Estudantes debatem adequação à Lei de Cotas na UFSM - Foto: Portal UFSM

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Vestibular - O que muda e quais as diferenças entre a proposta da Reitoria e do DCE

Com a Lei 12.711/2012, sancionada em 29 de agosto pela presidenta Dilma Rousseff,   que estabelece os critérios para o ingresso nas instituições federais de ensino superior e ensino médio de nível técnico, as universidades federais de todo o Brasil estão tendo que adaptar seus concursos vestibulares. O MEC definiu um prazo de quatro ano para que o mínimo de 50% para egressos de escolas públicas seja atingido por todas as universidades. Amanhã, em reunião ordinária do Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão, a UFSM define como irá se adaptar a lei no primeiro ano. Em reunião realizada ontem, a bancada estudantil, através da estudante Adriele Manjabosco, do DCE UFSM e da UNE, pediu vistas do processo e defende a adoção imediata dos 50% para estudantes de escolas públicas.

Bancada Estudantil pediu vistas de processo na última reunião do CEPE, amanhã Conselho define entre duas propostas. Foto: Portal UFSM


A Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro e a Universidade Federal do Espírito Santo já alteraram seus editais, contemplando o mínimo de 50% previsto pela Lei.  Já Universidade de Brasília passou a destinar  32,5% das vagas para estudantes cotistas, somando os 12,5% mínimos para escola pública obrigatórios no primeiro ano da Lei com os 20% que já reserva aos estudantes negros, a Universidade Federal do Rio Grande do Sul resolveu adequar o seu edital mantendo a porcentagem de 30% que já destinava ao programas de ações afirmativas, mas adequando a Lei. A Universidade Federal da Fronteira Sul, que tem campi nos três estados da região sul, reservará para a cota de escola pública a porcentagem de   estudantes em escolas públicas em cada estado, no caso do campi de Cerro Largo no Rio Grande do Sul, estado que tem 89% de estudantes em escolas públicas, este será o percentual adotado pela UFFS.

Na UFSM, a adequação a Lei de Cotas terá duas propostas em disputa amanhã, uma defendida pelo DCE que defende 50% para o sistema de cotas e outra da Reitoria que defende 34%. Veja a diferenças entre elas e como é atualmente:

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

50 % das vagas para Escola Pública JÁ!


Na reunião do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE) realizada hoje (07), a bancada estudantil do DCE UFSM pediu vistas do Processo 339/2012 que "solicita retificação do edital do concurso vestibular 2012" para adequar a lei de cotas, publicada em outubro no Diário Oficial da União. No projeto apresentado pela Prograd, a cota para escola pública iria para 34%, incluindo dentro desses 40% para o recorte racial. Para o DCE, há a necessidade e a UFSM tem condições de atender imediatamente o previsto na lei de 50% para a escola pública. 


50 % das vagas para Escola Pública, JÁ!


Dados do último Censo da Educação nos mostram que atualmente no Rio Grande do Sul 89% dos estudantes do ensino médio estuda em escola pública. Porém na Universidade esta situação é diferente, a grande maioria de quem consegue entrar nas universidades públicas hoje, não estudou em escolas públicas, mostrando assim a desigualdade existente ao acesso à universidade.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Convocatória do Conselho de Entidades de Base (CEB)




União Nacional dos Estudantes
União Estadual dos Estudantes Livre – Dr. Juca
Universidade Federal de Santa Maria
Diretório Central dos Estudantes

Convocatória:
Conselho de Entidades de Base

Vozes em Movimento.mento d osão tivistasrabalho. s do meios de produçÉ com grande satisfação que convocamos os Centros e Diretórios Acadêmicos e as Direções das Casas do Estudante da UFSM para o Conselho de Entidades de Base a ser realizado no dia 08 de novembro, quinta-feira, às 19h no Auditório do DCE.

Pautas:
- Informes
- Regimento Interno do Conselho Fiscal- DCE/UFSM
- Mesa diretora
- Agendamento de refeições no RU
- Regularização dos Diretórios Acadêmicos

Atensiosamente,

DCE UFSM
Gestão Vozes em Movimento.

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Número de jovens negros na universidade quadruplica, mas 91% ainda estão fora

Às vésperas da implantação da Lei das Cotas no próximo vestibular, o Ministério da Educação (MEC) divulgou números do Censo da Educação Superior 2011 que mostram aumento no número de jovens negros que concluíram essa etapa de ensino. Os dados ainda mostram que a matrícula nas instituições públicas, em especial nas federais, tiveram salto maior do que o registrado nas privadas. 
De 1997 a 2011, a proporção de pretos e pardos na universidade cresceu praticamente quatro vezes. Apenas 1,8% dos jovens autodeclarados pretos com idade entre 18 a 24 anos frequentavam ou haviam concluído o ensino superior em 1997. A proporção aumentou em 2004 e chegou a 8,8% no Censo 2011. No universo de pardos, também houve melhora: em 2011, 11% dos jovens pardos frequentavam ou haviam concluído o ensino superior, ante 2,2% em 1997.
Os dados foram divulgados pelo governo um dia após a publicação de portaria que flexibiliza a Lei das Cotas. A lei determina que, no próximo vestibular, 12,5% das vagas nas instituições federais sejam reservadas a alunos de escolas públicas, chegando a 50% dentro de quatro anos.

As vagas deverão ser preenchidas de acordo com o censo demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) - pretos, pardos e indígenas serão considerados como um conjunto único, mas a lei abre brecha para vagas reservadas a índios. No Estado de São Paulo, por exemplo, pretos, pardos e indígenas são 34,73% da população.
"Isso (esse crescimento) foi muito importante, mas eles (pretos e pardos) continuam muito abaixo do peso que têm na população. Muitas universidades públicas já tinham cotas. A nossa meta, agora, é que a participação de negros no nível superior seja a mesma do Censo (do IBGE)", disse o ministro da Educação, Aloizio Mercadante. Pretos, pardos e indígenas representam 51,17% dos brasileiros, segundo o IBGE.
"A nossa expectativa é que diminuam as desigualdades sociais, raciais e regionais no Brasil. Então as regiões mais pobres têm de crescer mais rápido, os negros têm de aumentar sua escolaridade no ensino superior e, sobretudo, os pobres têm de crescer muito mais rápido do que cresceram historicamente."
Os jovens brancos seguem com maior presença no ensino superior: 25,6% deles frequentavam ou haviam concluído essa etapa em 2011, índice superior aos 18,7% de 2004 e aos 11,4% de 1997. O MEC não divulgou números da população indígena.
Entre os mais pobres (grupo classificado pelo MEC como o "20% da população de menor renda"), 4,2% dos jovens frequentavam ou haviam concluído o ensino superior em 2011; em 2004, o índice era de 0,6% e em 1997, de 0,5%. Entre os mais ricos (os "20% de maior renda"), a porcentagem de jovens com passagem pela educação superior saltou de 22,9% em 1997 para 47,1% em 2011. 
Mercadante destacou o aumento de vagas na rede federal, o ProUni (programa de concessão de bolsas em instituições privadas) e o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) como políticas de ampliação de acesso ao ensino superior.  
Cursos tecnológicos
Os dados do Censo da Educação Superior 2011 revelam maior procura por cursos tecnológicos, como as engenharias. A matrícula nesses cursos cresceu 11,4% entre 2010 e 2011. No mesmo período, a matrícula nos cursos de bacharelado subiu 6,4%. Má notícia nas licenciaturas, em que as matrículas ficaram estagnadas (aumento de 0,1%). A formação de professores, principalmente em áreas como Física e Química, é um desafio para o País.
Em 2011, havia 6.739.689 matriculados no ensino superior, dos quais 1.773.315 estavam em instituições públicas. A rede privada, por sua vez, contava com 4.966.374 alunos. 
 
*A reportagem é de Rafael Moraes Moura e publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo, 17-10-2012.
http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,n-de-jovens-negros-na-universidade-quadruplica-mas-91-ainda-estao-fora--,946579,0.htm 

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

UFSM lança Incubadora Social: será esta uma possibilidade de transformação?

O movimento estudantil historicamente luta para que a universidade esteja em prol das demandas sociais e da redução das desigualdades. Com isso, o DCE apóia e esteve prestigiando o lançamento da Incubadora Social da UFSM.

A cerimônia de lançamento do edital foi realizada no auditório da Prefeitura de Santa Maria e contou com presença do reitor da UFSM, diversas pró-reitorias, organizações e entidades sociais, representantes do DCE e comunidade em geral. A iniciativa da Incubadora Social representa uma mudança de paradigmas em nossa universidade e é mais um grande passo para aproximação e diálogo da universidade com a sociedade.