Na manhã desta sexta-feira (19/08), ocorreu mais uma edição do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE) na reitoria da UFSM. Além das ordens do dia, e das deliberações rotineiras que passam por esse importante conselho da universidade, os representantes do DCE usaram o espaço de comunicações do mesmo, para divulgar as atividades do movimento estudantil e fazer vários alertas e denúncias de indignação referentes a falta de um efetivo programa de assistência estudantil nos novos campi da UFSM.
Iniciou-se com os repasses referentes a semana da calourada promovida pelo DCE e pela diretoria da CEU II, como contraponto ao trote convencional, apresentando aos calouros seus direitos e deveres como acadêmicos, além de levantar diversos debates. Também foi colocado a participação do DCE nas calouradas em Frederico Westphalen, Palmeira das Missões e Silveira Martins. O DCE anunciou que representantes da FEAB (Federação dos estudantes de Agronomia do Brasil) dos dois campi onde há o curso na UFSM assumiram no CONEA ( Congresso Nacional dos Estudantes de Agronomia) a coordenação nacional da executivo do curso no movimento estudantil, assim como representantes da ABEEF (Associação Brasileira dos Estudantes de Engenharia Florestal) também de dois campi, assumiram em seu congresso a coordenação regional da executiva.
No entanto, o ponto alto dos informes foi referente a assistência estudantil nos campi da UFSM. O DCE mais uma vez colocou o problema da meia-passagem na cidade de Frederico Westphalen, que deve ser um direito de todos os estudantes e exigiu uma postura mais rígida da reitoria em relação a administração municipal da cidade. No entanto, depois de muito tempo e várias reclamações, finalmente os estudantes de Frederico Westphalen que possuem o BSE (benefício sócio-econômico) terão direito a 1 passagem gratuita por dia, depositada semestralmente mediante cadastro que sairá em breve.
Quanto a questão da casa do estudante nos campi de Palmeira e Frederico, o DCE deixou claro que não vai compactuar com o regime de segregação que será imposto para eliminar pessoas que também possuem direito a morar na casa, colocando assim apenas os 36 em cada campi que possuem menor renda. Entendemos que a assistência estudantil deve ser garantida a todos que têm esse direito, e propomos a criação de uma comissão que estude uma maneira imediata e alternativa de estar suprindo temporariamente essa demanda por assistência, fazendo assim que os objetivos de expansão das universidades públicas se cumpram, garantindo o acesso digno a todas as classes da sociedade, que historicamente ficaram a margem do ensino superior público e de qualidade.
DCE UFSM, autônomo e de luta!Por uma Universidade Pública, Democrática e Popular seguimos EM FRENTE!
Por Vinícius Jean Barth, Acadêmico de Engenharia Florestal da UFSM/FW