terça-feira, 28 de setembro de 2010

Entidades formalizarão proposta de estatuinte

Sindicatos e DCE querem avançar estatuinte com a participação de todos

O DCE e os sindicatos de professores e servidores (SEDUFSM e ASSUFSM) pretendem formalizar uma proposta de Assembleia Estatuinte na Universidade Federal de Santa Maria. A ideia foi discutida em reunião ao final da tarde de ontem, no auditório da seção sindical dos docentes. O grupo de discussão, que inclui, além das três entidades representativas, estudantes independentes, volta a se reunir na próxima segunda, 4 de outubro, às 17h30min, na SEDUFSM. Nesse encontro será detalhada uma proposta de documento a ser formalizado solicitando a convocação de uma Estatuinte.

Conforme o presidente da SEDUFSM, professor Rondon de Castro, o estudo para a elaboração de uma proposta tomará como base um documento aprovado no Conselho Universitário, em 1992, época em que foi convocada a Assembleia Estatuinte na UFSM. Também passarão pelo crivo do grupo, as propostas de cada entidade em relação à universidade. Para Carlos Pires, 2º vice-presidente da secretaria regional do ANDES-SN, existe um consenso entre os participantes, que é o fato de todos primarem pela defesa da democracia interna na instituição.

Também foi unanimidade entre os participantes da reunião desta segunda, a realização, no início de novembro, de um seminário na UFSM que tem por objetivo debater o processo estatuinte.

Texto: Fritz R. Nunes - Assessoria de Imprensa da SEDUFSM

CENTENÁRIO DE ADONIRAN BARBOSA

CENTENÁRIO DE ADONIRAN BARBOSAMario Conte

 
 
Prestamos nossa homenagem ao centenário de João Rubinato, o Adoniran Barbosa, um verdadeiro trabalhador brasileiro. Um trabalhador das artes, que atuou em várias das suas modalidades. Criador de uma obra original, é um dos grandes nomes do nosso samba.
 
Filho de imigrantes italianos, nasceu em 06 de agosto de 1910 João Rubinato, na cidade de Valinhos, interior de São Paulo.

Já na cidade de Jundiaí, passou a ajudar o pai no serviço de cargas em vagões da E.F. São Paulo Railway Company (que depois mudaria o nome para Estrada de Ferro Santos - Jundiaí, ainda muito jovem. Na mesma cidade trabalhou como entregador de marmitas e varredor numa fábrica. Mudou-se para Santo André em 1924, e lá trabalhou como tecelão, pintor, encanador, serralheiro e garçom, na casa do então Ministro da Guerra, Pandiá Calógeras. Posteriormente, mudou-se para São Paulo com a família, onde aprendeu o ofício de metalúrgico - ajustador no Liceu de Artes e Ofícios. Foi obrigado a abandonar a função porque seus pulmões ficaram afetados pelo pó do ferro esmerilhado. Empregou-se em outras funções, entre as quais a de vendedor.

Em São Paulo iniciou sua carreira de ator, fazendo uso da experiência de sua breve carreira nos picadeiros circenses, e trabalhou no rádio de 1941 a 1951. Em 1946 já trabalhava na Radio Record e representava dezesseis personagens em seu programa. Muitos dos seus personagens figurariam mais tarde nas suas canções. Adoniran Barbosa era um desses personagens, que João Rufino aproveitou para apresentar-se publicamente como compositor e intérprete das próprias canções. O nome foi adotado no ano de 1935, em homenagem aos seus amigos Adoniran Alves e Luís Barbosa.

Nesse mesmo ano, ganhou o concurso carnavalesco da prefeitura de São Paulo, com uma parceria com Jota Aimberê, a marchinha "Dona Boa". O dinheiro do prêmio foi gasto na comemoração com os amigos, algo que ele repetiria muitas vezes ao longo da vida. A marchinha "Dona Boa" foi a primeira composição de Adoniran a ser gravada, na Columbia, por Raul Torres.

Ele era um verdadeiro cronista urbano, um contador de histórias da modernidade que viveu. Os personagens de suas canções eram inspirados em gente simples do povo, trabalhadores comuns e pessoas que viviam em condições precárias no bairro do Bixiga, nas antigas malocas locais.

Sua canção “Iracema”, por exemplo, era inspirada na notícia de uma mulher que foi atropelada na Avenida São João, no centro de São Paulo:

“Iracema, eu nunca mais eu te vi
Iracema meu grande amor foi embora
Chorei, eu chorei de dor porque
Iracema, meu grande amor foi você

Iracema, eu sempre dizia
Cuidado ao travessar essas ruas
Eu falava, mas você não me escutava não
Iracema você travessou contra mão

E hoje ela vive lá no céu
E ela vive bem juntinho de nosso Senhor
De lembranças guardo somente suas meias e seus sapatos
Iracema, eu perdi o seu retrato.”


Também a famosa “Saudosa Maloca”, que conta a história de moradores expulsos de um prédio ocupado:

“Foi aqui seu moço
Que eu, Mato Grosso e o Joca
Construimos nossa maloca
Mais, um dia
nois nem pode se alembrá
Veio os home cas ferramentas
O dono mandô derrubá
Peguemos tudo as nossas coisa
E fumos pro meio da rua
Preciá a demolição
Que tristeza que nóis sentia
Cada táuba que caía
Duia no coração” 


Ou a história do sambista pobre, que dá sua “Prova de carinho”, fazendo uma aliança da corda mi do seu cavaquinho. Por curiosidade, cavaquinho não tem corda mi.

“Com a corda mi
Do meu cavaquinho,
Fiz uma aliança pra ela,
Prova de carinho.”


Também na canção Filosofia, expressa sua consciência da condição marginal de artista popular e, com ironia, retribui o menosprezo àqueles, que por pertencerem a outra classe social, desqualificam seu trabalho:

“O mundo me condena
E ninguém tem pena
Falando sempre mal do meu nome
Deixando de saber
Se eu vou morrer de sede
Ou se vou morrer de fome.

(...)

Quanto a você
Da aristocracia
Que tem dinheiro
Mas não compra alegria
Há de viver eternamente
Sendo escrava desta gente
Que cultiva hipocrisia.”


E a composição, “Morro do Piolho” :

“Quando chego lá no Morro do Piolho
As vizinha fica louca, os vizinho fica de olho.
Charutinho pra cá, charutinho pra lá, vem aqui colá.
Só dá eu, nunca vi coisa igual.
Me elegeram lá no Morro do Piolho, onde eu sou fundador.
Com muitos votos eu ganhei a eleição,
para vice foi eleito o
panela de pressão.
A Pafucinha foi queixa de mirô:
"Como é que esse malandro teve a consagração ?".


O Morro do Piolho era um quadro do seu programa radiofônico na rádio Reccord, para onde se dirigiu a convite de Otávio Gabus Mendes no ano de 1941, após passar um ano na rádio Cruzeiro. O programa era uma série de radioteatro intitulada “Serões Domingueiros”, em parceria com o produtor Osvaldo Moles. Eles trabalharam juntos por cerca de 26 anos. O personagem Charutinho era uma criação e interpretação sua para o programa “Histórias da Maloca”, que permaneceu no ar na rádio Record até o ano de 1965 e chegou a ganhar uma versão para a televisão.

Como ator ainda trabalhou no cinema, inclusive no clássico de Lima Barreto, “O Cangaceiro”, que ganhou a Palma em Cannes, no ano de 1953, vivendo o personagem Mane Mole.

Faleceu em São Paulo, SP, no dia 23 de novembro de 1982, pobre e um tanto decepcionado com a forma que foi tratado pela mídia em geral.

Aqui prestamos nossa homenagem ao centenário de João Rubinato, o Adoniran, um verdadeiro trabalhador brasileiro. Um trabalhador das artes, que atuou em várias das suas modalidades.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Visita do presidente Lula - Fala do DCE-UFSM (Vídeo)

"Nunca antes na história" da UFSM um presidente democraticamente eleito havia visitado a universidade. No dia 3 de setembro, o presidente Lula esteve na universidade, inaugurando em ato simultâneo, a Unipampa e as extensões das universidade federais no estado, fruto da política de expansão do ensino público no governo federal.

Um dos pontos altos da visita de Lula foi a fala do representante do DCE, Pedro Sérgio da Silveira, que também é diretor de Movimentos Sociais da União Nacional dos Estudantes, na manifestação o estudante ressaltou que durante o governo Lula, diferente de outros períodos, houve um aumento nos recursos para as universidades públicas, mas que isso apenas não basta, há uma necessidade de aumento de recursos para a Assistência Estudantil e a necessidade democratizar a gestão das universidades, envolvendo estudantes, professores, funcionários e a comunidade externa.

Pedro lembrou da importância da Conferência Nacional de Educação, que teve participação ativa do DCE da UFSM, e que hoje o Movimento Estudantil não tem mais como pauta central o combate a privatização da universidade, mas a discussão sobre qual modelo de expansão queremos, para o representante do DCE, este modelo não deve apenas pensar no desenvolvimento nacional, mas na transformação social do Brasil.





Ouça também o áudio do discurso do presidente Lula.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Debate Estatuinte - Programa da ASSUFSM

O que queremos para a UFSM? Com essa pergunta a SEDUFSM, a ASSUFSM e o DCE discutiram, na última quinta-feira, a formação de um processo estatuinte na UFSM. O assuntovoltou a ser tratado na sexta-feira, no programa de rádio da ASSUFSM, confíra a íntegra da entrevista:

Inscrições para o JUSM começam hoje

Iniciam hoje as inscrições para o 18º JUSM - Jogos Universitários de Santa Maria, na sala do DCE, no campus (CEU II, Bloco 21) das 19 às 21h. Para inscrever-se, as equipes devem preencher o formulário de inscrição e contribuir com 1Kg de alimento não perecível por atleta.


As inscrições podem ser feitas de hoje até o dia 30 de setembro. O JUSM 2010 inicia dia 4 de outubro até o dia 12 de novembro, nas modalidades futsal, futebol sete, vôlei, basquete, handebol, jogos de mesa (xadrez, truco, canastra, tênis de mesa, sinuca), jogos abertos (cabo de guerra, corrida do saco, sinuca) e atletismo.



Confira o
Projeto Completo do JUSM.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Debate encaminha formação de Comissão para discutir Estatuinte

Evento aconteceu na noite desta quinta, 16, no auditório do sindicato docente



Cerca de 20 pessoas participaram do painel promovido pela SEDUFSM, com o apoio de ASSUFSM e DCE

O painel “Estatuinte Universitária”, com o subtítulo “O que queremos para a UFSM?” possibilitou um debate qualificado sobre o tema na noite desta quinta, 16, no auditório da SEDUFSM. Além da presença de representantes dos três segmentos da universidade, tiveram importantes contribuições o ex-reitor da UFSM, professora Tabajara Gaúcho da Costa, que dirigiu a UFSM no período em que foi instituída uma Assembleia Estatuinte (1989-1993), o ex-reitor por duas gestões, Paulo Roberto Sarkis, que na condição de diretor do Centro de Tecnologia, no início da década de 90, participou da discussão da Estatuinte.

Embora um dos pontos centrais da discussão tenha sido o caráter que se pretende para a universidade, houve um encaminhamento prático em relação ao que fazer neste momento. A sugestão do professor da UFSM, Carlos Pires, 2º vice-presidente da Regional RS do ANDES-SN, de que se montasse um grupo com representação dos três segmentos foi bem aceita. Não apenas as representações dos técnico-administrativos e dos estudantes concordaram com a ideia. Os ex-reitores, Tabajara e Sarkis, corroboraram a proposta, que também foi elogiada pelo diretor do Centro de Ciências da Saúde, Paulo Afonso Burmann. O diretor do CCS destacou que a reforma universitária vem sendo implementada pela tática do “comendo pelas beiradas” e, que, por isso, é preciso estabelecer um calendário rápido para as discussões. Uma reunião dos três segmentos ficou marcada para a próxima quinta, 23, no campus da UFSM.

No painel organizado pela SEDUFSM, os convidados foram o ex-reitor Tabajara Gaúcho da Costa, o dirigente da ASSUFSM (sindicato dos Servidores), Eloiz Cristino, o coordenador de Comunicação do DCE, José Luis Zasso e o integrante da Regional RS do ANDES-SN, Carlos Alberto da Fonseca Pires. O coordenador do evento foi o presidente da SEDUFSM, professor Rondon de Castro.

Logo ao início da exposição dos painelistas, Rondon leu uma correspondência eletrônica da chefe de gabinete do reitor justificando a não-participação no debate. Segundo a nota, tanto o reitor como o vice consideraram que pouco teriam a contribuir neste momento, pois as mudanças estatutárias estão em “fase embrionária”. Entretanto, na fala do presidente da SEDUFSM, já haveria um encaminhamento aos conselhos superiores de propostas de alteração no estatuto, o que colocaria em xeque a afirmação de que as propostas da Administração estariam em fase embrionária.

Processo político

O ex-reitor da UFSM, Tabajara Gaúcho da Costa, fez um pequeno histórico sobre os momentos políticos no Brasil e no mundo, entre a década de 60 até o período em que administrou a UFSM. Ele destacou que em sua gestão foi criada oficialmente uma Assembleia Estatuinte com caráter de exclusividade, sendo composta de forma paritária por membros dos três segmentos da instituição, com a participação da comunidade externa e com um prazo de 360 dias para a conclusão. Apesar da oposição aos avanços por parte da Estatuinte, por aqueles que o ex-reitor considera como “forças reacionárias”, destacou que um dos importantes legados das discussões da época foi a aprovação de uma “proposta político-pedagógica” para a UFSM.

Em sua explanação, Tabajara enfatizou um aspecto que considera essencial num processo estatuinte. Segundo ele, o “processo é político e não técnico”. Sob esse prisma, ressalta que as alterações não devem ser discutidas apenas no âmbito dos conselhos superiores, mas sim, com toda a comunidade. E ainda frisou: “Pior que não discutir com a comunidade seria apenas propor alterações que se restringissem ao pensamento da Administração da universidade”.

Centralidade do poder

No momento de sua exposição, o coordenador de comunicação do Diretório Central de Estudantes (DCE), José Luis Zasso, se disse preocupado com os encaminhamentos da reitoria em relação às mudanças no Estatuto. Segundo ele, o movimento estudantil como um todo está preocupado, tanto que, em 2009, um congresso estudantil na UFSM aprovou a realização de uma Estatuinte com membros paritários dos segmentos e com a presença da comunidade externa. Zasso avalia que uma das questões cruciais é a da “centralidade do poder”. No entendimento do estudante, o fato de o reitor presidir todos os conselhos superiores representa uma centralização de poder que não estaria mais condizente com a realidade atual.

O mesmo se refere à questão da “lista tríplice” que, a cada pleito à reitoria, precisa ser enviada ao Ministério da Educação. “O modelo da lista tríplice é defasado e abre espaço para o não respeito às decisões democráticas”, ressaltou.

Projeto coletivo

Para o integrante da coordenação geral do sindicato dos servidores (ASSUFSM), Eloiz Cristino, o que o segmento defende é a “construção de um projeto coletivo” para a universidade. Esse é um pensamento nacional, pois a Federação de Sindicatos de Servidores das Universidades Brasileiras (Fasubra) tem um projeto que se chama “Universidade Cidadã para os trabalhadores”. Cristino ressalta que um dos pilares da autonomia universitária é a “democracia interna”. O dirigente sindical considera criticável que em pleno regime democrático a “Administração se feche”. Ele se referiu à forma como vem sendo encaminhadas as propostas da Administração, como foi o caso das mudanças do vestibular e, agora, das alterações do estatuto.

No entendimento da ASSUFSM, a partir de deliberações com a categoria ao qual representa, um dos pontos aprovados é de que deveria haver um “Congresso Interno da Comunidade Universitária”. Nesta instância deliberativa é que deveriam ser feitas não apenas a reformulação do estatuto e do regimento da UFSM, como também a elaboração do Plano de Desenvolvimento da Instituição – PDI.

Universidade que queremos

Em sua fala, o ex-presidente da SEDUFSM e atual diretor da Regional RS do ANDES-SN, professor Carlos Pires, enfatizou que todas as alterações que têm ocorrido na universidade pública brasileira se relacionam à concepção de Estado que os sucessivos governos buscaram implementar, que passa especialmente pelo enxugamento e esvaziamento das funções estatais. Pires destacou também que a universidade está estruturada com base no paradigma do que foi estruturado pela constituição de 1988. Portanto, questiona ele, se precisaria em primeiro lugar saber se o que foi discutido e aprovado na década de 80 encontra-se em consonância com a realidade atual.

Um dos debates essenciais para o diretor do ANDES-SN se refere à construção de uma proposta de universidade. Segundo ele, nos últimos anos, as entidades que representam os segmentos da instituição se afastaram e isso estaria inviabilizando a construção de uma proposta coletiva. “Quando falamos em uma carreira para os professores, precisamos nos perguntar antes que tipo de universidade queremos”, questionou Carlos Pires.

No desfecho do evento, houve perguntas da plateia e o debate. Em sua fala, quase ao fim, o presidente da SEDUFSM, Rondon de Castro, considerou que o ponto central das discussões é a “universidade que queremos”. Para ele, iniciativas como a de criação de um Centro de Ensino a Distância ligado diretamente à reitoria, somado à dimensão que as fundações e as terceirizações têm assumido na instituição, seriam um sinal de que a universidade, a cada dia, parece mais preocupada em “trabalhar para o mercado do que trabalhar para a sociedade”.

Texto: Fritz R. Nunes

Foto: Renato Seerig

Notícia no Site da SEDUFSM

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Documento de reivindicações dos estudantes à Direção do CESNORS/UFSM

Nós Estudantes do Centro de Educação Superior Norte do Rio Grande do Sul da Universidade Federal de Santa Maria, envolvidos no Movimento Estudantil através dos Diretórios Acadêmicos dos cursos, das Executivas de curso e do Diretório Central dos Estudantes manifestam seu compromisso com a luta estudantil e a garantia dos Direitos dos Estudantes, viemos através deste documento, destacar algumas das reivindicações/demandas tiradas em reunião.


· Abertura do Restaurante Universitário à noite, tanto em Palmeira como em Frederico, como forma de atender a demanda dos Estudantes dos cursos noturnos;


· Flexibilização da aquisição e reserva das refeições, principalmente em Palmeira das Missões;


· Aumento do número de funcionários no RU de Palmeira das Missões como forma de diminuir a burocracia para a aquisição e reserva das refeições;


· Garantia da abertura do Laboratório de Informática diáriamente e durante o meio-dia, assim como a solução dos problemas com os computadores e acesso a Internet;


· Abertura do Xerox ao meio dia e em mais horários, como forma da diminuir as filas e a demora no atendimento dos estudantes;


· Garantia da abertura da Biblioteca à noite e a ampliação do número de funcionários (bolsistas), para que haja mais agilidade e abertura em todos os horários que forem necessários aos estudantes;


· Aumento do número de vagas aos estudantes nos Conselhos Superiores (Conselho do Centro e Colegiado dos Cursos) como cumprimento da proporção de no minimo 15% de estudantes nos Conselhos;


· Garantia de Estrutura da Universidade para a realização de eventos do Movimento Estudantil;


· Garantia de deslocamento (onibus e passagens) para os eventos do Movimento Estudantil;


· Iluminação nos campus, para possibilitar o deslocamento noturno dos estudantes;


· Pavimentação dos Acessos ao campus de Frederico;


· Construção de paradas de Onibus nos campus;


· Abertura Imediata das Salas para o DCE, DAs e executivas de curso, como forma de realizar um trabalho direto de repasse de informações, realização de reuniões e depósito de documentação e informação a todos os estudantes da Universidade;



“Por uma Universidade Pública, Democrática e Popular”


domingo, 12 de setembro de 2010

Alunos da UERGS fazem protesto pedindo nomeação do Reitor eleito


Hoje pela manhã, mais de 200 estudantes, funcionários e professores da Universidade Estadual do Rio Grando do Sul reuniram-se na Praça da Matriz, em frente ao Palácio Piratini, pedindo que a governadora Yeda dê posse ao novo reitor, eleito através de voto direto. A mobilização reuniu alunos de todo o estado, e representantes do Sinpro/RS (Sindicato dos Professores Particulares do RS), Associações de Docentes e Servidores da UERGS (ADUERGS e ASSUERGS) e do DCE.

Além do respeito à decisão democrática, que ocorreu há dois meses, os manifestantes pediram também a contratação de professores já aprovados em concurso público, a abertura das discussões do plano de carreira dos professores e funcionários e o aumento da previsão orçamentária da UERGS para 2011, uma vez que ainda é responsabilidade do atual governo. O conselheiro representante dos discentes no Conselho Superior Universitário Marcos Pesce Pinto disse que as demandas da universidade não são repassadas ao governo do Estado pela atual reitoria. “Nós tentamos contato com o Estado e não temos nenhuma manifestação formal de que que ocorrerá essa nomeação”, ressaltou.

Para o DCE da UFSM, a universidade estadual, pública e gratuita, é direito da população gaúcha, que necessita de mais essa alternativa de ensino superior. Nos últimos anos, a UERGS passa por ingerência política, sucateamento e falta de professores e funcionários, prejudicando a qualidade de ensino.


Com Informações do Correio do Povo e do site mauriciopiccin.com.br

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

DCE participa de debate sobre "Estatuinte Universitária"


Evento acontecerá na quinta, 16 de setembro, às 19h, no auditório da SEDUFSM


O que queremos para a UFSM? Esta interrogação dá título ao painel que a SEDUFSM promove na próxima quinta, 16 de setembro, às 19h, na sede da seção sindical. O objetivo do evento, que reunirá também o sindicato dos servidores (ASSUFSM) e o Diretório Central dos Estudantes (DCE), é de levantar subsídios para uma futura Estatuinte na instituição.

Em eventos públicos, representantes da reitoria da UFSM têm manifestado o pensamento de que a atual Administração quer reelaborar o estatuto da universidade. Entretanto, não se sabe em que termos essas alterações serão feitas, se haverá participação de todos os segmentos ou não. Respondendo a um convite feito pela SEDUFSM à participação do evento que acontece na quinta-feira, o reitor Felipe Müller, através de sua chefe de gabinete, disse que “...ainda não teria muito a contribuir, visto que a Readequação sobre Estatuto e Regimento na UFSM, se encontra em fase embrionária”.

Tendo em vista que se fala na Estatuinte, mas pouco se discute a respeito dela, o sindicato docente se propõe a dar o pontapé inicial nesse debate. Dentre os painelistas foi convidado o professor Tabajara Gaúcho da Costa, reitor da UFSM no período de dezembro de 1989 a dezembro de 1993. Foi durante a Administração Tabajara que houve a experiência de discussão da “Estatuinte Universitária”, que acabou não tendo o êxito que se esperava.

Na época, quem foi chamado inicialmente a coordenar o debate sobre o tema foi o professor Sérgio Pires, que faleceu precocemente. Acabou assumindo a dianteira dos trabalhos, o então pró-reitor de Assuntos Estudantis, professor Marco Aurélio Oliveira da Silva. Um pouco desse histórico estará sendo resgatado pelo ex-reitor Tabajara.

Participam também da mesa como painelistas o representante da ASSUFSM, Eloiz Cristino, o representante do DCE, José Luis Zasso e o diretor do ANDES-SN, pela secretaria regional do RS, professor Carlos Pires. A coordenação do evento será do presidente da SEDUFSM, professor Rondon de Castro.

Texto: Fritz R. Nunes

Ass. de Impr. da SEDUFSM

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Estudantes ocupam reitoria da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre

Membros do DAMED-UFSM, que estavam em Porto Alegre para o EREM, participam de ocupação histórica da Reitoria


Fonte: Comissão de Comunicação da Ocupação da reitoria da UFCSPA


70 estudantes de Medicina ocuparam na tarde de ontem (06) a Reitoria da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), a antiga Fundação. A principal reivindicação é um novo espaço para o centro acadêmico, demolido pela direção da Reitoria para a construção de um prédio no inicio do ano. Os alunos estão mobilizando um ato na parte externa da UFCSPA que deve ser realizado hoje pela manhã.


Os estudantes participam do XV Encontro Regional dos Estudantes de Medicina (EREM), realizado na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), o grupo está alojado o quinto andar do prédio principal da faculdade de forma pacífica. De acordo com o estudante de Medicina Rodrigo Ferrari Zeni, conselheiro consultivo e ex-presidente do Centro Acadêmico XXII de Março: "Tínhamos um espaço de 100 metros quadrados no prédio antigo, demolido no início deste ano. Agora, a sala provisória tem dois metros quadrados. Queremos um local adequado para nossas atividades", afirma.

Alunos de outras instituições do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, participantes do EREM, ocupam a Reitoria. O grupo foi ouvido pelo vice-reitor da UFCSPA, Cláudio Augusto Marroni, que explicou aos estudantes que a Reitoria não tomará nenhuma medida imediata. A Direção Executiva Nacional dos Estudantes de Medicina (DENEM) apoia e está presente na ocupação. "Apoiamos o C.A. XXII de Março na ocupação da Reitoria e na sua luta pelo direito de livre associação política que foi arbitrariamente retirado a partir do momento que demoliram a antiga sede. Os Centros Acadêmicos e o Movimento Estudantil sempre cumpriram um importante papel na luta pela democracia na sociedade brasileira e é isso que nós, da DENEM, reivindicamos neste momento", diz Babington Rodrigo Silva, coordenador regional Sul/1 da executiva.


Atualizado - 9/10


Os alunos de Medicina da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA) deixaram a reitoria da instituição no começo da tarde desta quinta-feira. Desde segunda-feira, os estudantes protestavam no local por uma sala própria para o Centro Acadêmico e a criação de uma área de convivência. Conforme a assessoria da reitoria, todas as reivindicações dos alunos foram atendidas.


A sala própria para o Centro Acadêmico será instalada no novo prédio, ainda em construção. Até lá, os alunos poderão usar a sala 104 do prédio da UFCSPA. Estiveram presentes na reunião desta tarde três representantes da Universidade e três representantes dos estudantes, onde foi assinado um termo de compromisso garantindo aos alunos que as reivindicações serão atendidas.

domingo, 5 de setembro de 2010

Megafone DCE - Debate sobre Limite da Propriedade da Terra

O Megafone DCE da última terça-feira, dia 31 de agosto, foi especial sobre a Campanha Nacional pelo Limite da Propriedade da Terra e sobre o Plebiscito Popular organizada pelo Fórum Nacional pela Reforma Agrária e Justiça no Campo, que conta com apoio de diversas organizações da sociedade civil brasileira, como pastorais, entidades e movimentos sociais.

O programa teve a presença de Antônio Cossetin, da Coordenação Estadual do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, da historiadora e mestranda em Educação da UFSM, Sabrina Bragança, e dos acadêmicos Diego Pitirini do DCE da UFSM e do Diretório Acadêmico Orlando Nobre da Agronomia (DAON) e André Volpato do DAON e do Núcleo de Apoio a Reforma Urbana e Agrária (NARUA).


Confira a íntegra do programa:


Para saber mais sobre o Plebiscito acesse o site da Campanha Nacional pelo Limite da Propriedade da Terra

A petição de apoio à lei de autoria popular pelo limite da Terra pode ser assinada aqui.